Motivo de discussão no cenário político e para os moradores do Distrito Federal, as concessões e parcerias público-privadas (PPPs) estão entre as prioridades do governo do DF, que pretende acelerar os processos. Um levantamento realizado pelo Correio mostrou que, atualmente, existem 17 projetos em andamento (confira os principais no quadro). A maioria (nove) está sob a responsabilidade da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe-DF) — pasta criada em 2019 para cuidar, entre outros assuntos, de proposições relacionadas às PPPs e concessões de outras secretarias.
À reportagem, servidores da pasta explicaram como ela funciona, na prática. O subsecretário de Estruturação e Gestão de Projetos da Sepe, Danilo Moura, detalhou que a proposta de uma PPP pode vir tanto das secretarias e entidades públicas quanto da própria iniciativa privada. "A ideia também pode partir daqui, mas ela vai como sugestão para a secretaria finalística e, caso seja acatada, volta para que a gente dê continuidade ao projeto", salientou.
Danilo Moura lembrou que a Sepe só é responsável por projetos de concessão e PPPs criados a partir do "nascimento" da pasta. "Aqueles que estavam em discussão antes disso não estão sob a tutela da Sepe, como, por exemplo, o do estádio Mané Garrincha. Apesar dele ter sido assinado em 2019, foi modelado anteriormente", ressaltou o subsecretário.
O secretário da Sepe, Jorge Azevedo, comentou que as contribuições da sociedade são analisadas e entram nos projetos também. "A gente não trabalha de porta fechada, sem escutar a população. Até porque é interesse nosso que ela abrace o projeto", frisou. "Imagine fazer uma concessão de um serviço de 20 ou 30 anos sem ouvir a população. Vai gerar um ruído enorme", ponderou Azevedo, apontando que a pasta foca muito nessa fase da proposta. "O interesse do governo tem que ser o da população. A gente não tem que trabalhar separado", complementou.
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