Diretor da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS), Leandro Ritt afirmou que empresário havia combinado de se encontrar com uma pessoa para tratar dos negócios. Porém, acabou rendido por quatro pessoas — sendo que três delas usavam máscaras.
“Os indivíduos embarcaram no carro da vítima e a levaram para um cativeiro, em um lugar desconhecido [pelo empresário]. Lá, ele permaneceu com os olhos vendados, sendo constantemente espancando. A agressão visava forçá-lo a pedir para a família o pagamento do resgate”, detalhou Leandro Ritt.
Os parentes do empresário souberam do sequestro na terça-feira (25/7), mas só acionaram a polícia no dia seguinte. O valor pedido como resgate estaria concentrado na conta bancária da própria vítima, o que impossibilitou que a família pagasse o preço cobrado.
“Nos dias que se seguiriam, os criminosos usaram o cartão da vítima para fazer compras. Até que, nessa quinta-feira [27/7] de manhã, ele se dispôs a ir com eles a uma agência bancária, para fazer a transferência de uma grande soma de dinheiro”, afirmou o delegado.
Acompanhada de dois dos sequestradores, a vítima foi a uma agência no P Sul para transferir a quantia. De lá, eles seguiram para Unaí (MG). O objetivo era manter o empresário em cárcere para extrair mais dinheiro dele, segundo o diretor da DRS.
“Eles também procurariam atendimento médico para o homem, devido às lesões sofridas pela vítima, que estava com fortes dores na região do abdômen, o que gerou preocupação entre eles. Ocorre que o veículo já era monitorado [pela polícia] e, quando eles pararam em um posto [de combustível] na região do Paranoá, foram abordados”, destacou o investigador.
Resgate
Em uma ação cinematográfica, equipes da DRS, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), resgataram o empresário.
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