Familiares e amigos de Júlio César Ferreira Diniz e Diórgenes Vítor de Jesus Brito, ambos de 19 anos, despediram-se dos jovens na tarde desta terça-feira (4/10). Assassinados a tiros na madrugada de segunda-feira (3/10), em Samambaia Sul, os dois colegas foram velados e sepultados no Cemitério de Taguatinga.
O duplo homicídio teria como motivação conflitos familiares. O autor do crime, Rafael de Lima Oliveira, 33, estaria inconformado com o relacionamento da enteada dele, uma adolescente de 17 anos, com Júlio César. Diórgenes, que estava com o amigo, foi baleado e também morreu.
Tio de Júlio César, o gestor público Joaquim Ferreira, 33 anos, relata que esteve com o sobrinho no domingo (2/10), quando os dois saíram para votar. No fim do dia, o jovem foi para a casa do amigo Diórgenes, vizinho de Rafael. “Ele [Júlio César] era uma boa pessoa, não mexia com ninguém, era tranquilo”, descreveu Joaquim.
Júlio César e a adolescente de 17 anos teriam terminado o relacionamento havia, ao menos, um ano, segundo parentes, e o jovem namorava outra pessoa. “Mas o amigo que morreu com ele [Diórgenes] morava ao lado da casa dessa ex, e acho que essa ida frequente dele [Júlio César] para lá pode ter desencadeado alguma coisa no padrasto da menina”, completou o gestor público.
O jovem estudava em uma escola pública de Samambaia e sonhava ser bombeiro, segundo o tio. “A família está arrasada. É uma perda muito grande para todos nós. Muito triste um menino jovem, cheio de sonhos pela frente, ter a vida acabada assim, em tragédia”, lamentou Joaquim.
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