Morta nessa quarta-feira (22/9), após ser atropelada por um carro em Samambaia Sul, a ciclista Elaine Regina Vasconcelos, 47 anos, trabalhava em casa e tinha o hábito de pedalar com o marido de bicicleta pela manhã. Ao Metrópoles, Ednaldo Gonçalves da Silva, 54, relatou que viu a companheira morrer nos braços dele.
Elaine Regina será enterrada nesta quinta-feira (22/9), no Cemitério de Taguatinga. Ela foi atropelada por um motorista sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que tentava ultrapassar uma fila de veículos, na DF-280. A ciclista estava no acostamento quando foi atingida. Ela morreu no local.
“Pedalar pela manhã fazia parte da nossa rotina, mas sempre fazíamos uma trilha por dentro do mato. Ontem (quarta-feira), por obra do destino, Elaine sentiu uma dor nas costas e pediu que a gente fosse pelo asfalto, para cortar caminho. É difícil de entender, mas, por causa disso, ocorreu essa tragédia que levou o amor da minha vida”, lamentou o policial militar da reserva.
“Morreu ali mesmo, nos meus braços. Os bombeiros chegaram rápido, mas declararam o óbito quando a viram. Sei que minha esposa não foi a primeira e não será a última a morrer por uma imprudência no trânsito”, completou Ednaldo.
Elaine e Ednaldo eram casados há 31 anos. Ela deixa três filhos, de 22, 26 e 30 anos.
Ultrapassagem imprudente
Testemunhas afirmaram que o motorista envolvido no acidente, um homem de 54 anos, teria feito uma “ultrapassagem imprudente”. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) o autuou em flagrante e o levou para a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). Os PMs fizeram o teste do bafômetro, mas não houve detecção de consumo de álcool pelo condutor.
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