Os casos se repetem! Confusão do lado de fora de uma escola em Ceilândia, no distrito federal. Um estudante de 17 anos acaba sendo esfaqueado. Apesar dos graves ferimentos, ele sobreviveu, o caso aconteceu no dia 18 de março.
Menos de uma semana depois, outra briga, em São Sebastião, também no distrito federal. Uma estudante tirou uma arma da bolsa e apontou para a cabeça de uma colega.
O caso mais recente aconteceu em samambaia, na semana passada. Um jovem agrediu com tapas e socos uma colega dentro da sala de aula. A menina caiu no chão e as agressões só param depois que o garoto foi empurrado por outros alunos.
Essa onda de violência, que tem tomado conta das escolas do distrito federal, preocupa. Somente entre 24 de janeiro e 23 de março, foram 121 ocorrências, uma média de dois casos por dia.
A secretaria de educação do DF implementou o plano de urgência pela paz nas escolas para reforçar a presença da PM nas unidades de ensino. O problema é que são 690 escolas no distrito federal. Mas o efetivo do batalhão militar é pequeno: 194 policiais.
Para o especialista em segurança pública, Olavo Mendonça, o problema não tem uma solução simples.
“É claro que quanto mais policiamento, melhor. Porém, essa questão do problema da violência na escola passa por mais fatores e soluções, pois são vários fatores complexos e não vejo solução, solução simples. Pode pensar que seja feito uma junção de fatores e um planejamento para que haja um policiamento mais efetivo” afirmou.
Em nota, a polícia militar do distrito federal afirmou que policiais de outros batalhões também atendem ocorrências nas escolas, e disse que o efetivo deve aumentar depois de um curso de formação que está em andamento e de um concurso que vai chamar mais de 2 mil novos policiais para atuar no DF.
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