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Suspeitos de aplicar golpes por aplicativo são alvos de operação em Samambaia



Segundo apurado na investigação, os suspeitos procuravam as vítimas em redes sociais, optando por pessoas mais velhas e moradoras das regiões administrativas com maior poder aquisitivo do Distrito Federal. Depois que escolhiam o alvo, o grupo fazia contato por mensagens de WhatsApp, fingindo ser parentes, e pediam dinheiro com urgência por conta de problemas no próprio aplicativo bancário.

Com o aplicativo de conversa clonado e usando as fotos verdadeiras dos parentes, principalmente dos filhos, as vítimas eram enganadas. Com as informações obtidas nas redes sociais, os criminosos também simulavam conversas por saberem da vida das vítimas. De acordo com a polícia, em geral, as vítimas começavam a desconfiar do golpe após o segundo ou terceiro depósito. Nesse momento, o grupo bloqueava a conta.

Uma vítima do DF depositou cerca de R$ 10 mil, percebendo o golpe somente quando a quadrilha solicitou um terceiro depósito no valor de R$ 15 mil. Além dessa pessoa, outras vítimas de fora da capital também caíram no golpe. Entre elas, uma do Mato Grosso, que repassou via PIX cerca de R$ 21 mil para os criminosos ao acreditar que era um parente precisando de ajuda. Com a prisão do grupo, a polícia pretende localizar novas vítimas da associação criminosa.

Ao bloquear as contas usadas pelos golpistas por meio dos mandados de sequestro de valores, a PCDF pretende amenizar o prejuízo das vítimas. As contas correntes usadas para receber os valores desviados estavam vinculadas a pessoas jurídicas para misturar o dinheiro ilegal com aqueles decorrentes das transações comerciais.

Os investigadores ficaram impressionados ao perceber que um dos envolvidos nos golpes chegou a procurar a Polícia Civil para registrar uma ocorrência, contando aos policiais que ele teria recebido mensagens de um desconhecido solicitando depósitos, mas percebeu que se tratava de um golpe. Por isso, pediu que o caso fosse investigado. Nesta manhã, ao receber a visita da equipe policial para cumprir a prisão, o suspeito perguntou aos agentes sobre a investigação da ocorrência que fez.

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