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Família de jovem morto por PM em Samambaia pede a conclusão das investigações e reivindica Justiça

 



No dia 28 de janeiro, Gustavo Henrique Soares Gomes, de 17 anos, foi morto por um policial militar em Samambaia. O caso completou um mês e a família do jovem ainda não tem respostas sobre a conclusão das investigações realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal.

A irmã do jovem, Yandra Gomes, diz que a família está abalada com o ocorrido, mas que não vai descansar até que a “Justiça seja feita”.

“A gente conhece a índole do Gustavo e temos certeza que ele não estava armado e não fez nem menção de puxar uma arma. É o que a gente vem falando sempre, dois jovens, vestidos com blusa de time, bermuda, sandália, para eles [polícia] é bandido. Então pode atirar e vai ficar por isso mesmo. Só que eles se enganaram, o Gustavo era um menino direito, trabalhador, estudava. A família vai até o final atrás de Justiça”, destaca.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) alega que o jovem furou o bloqueio policial e ao ser abordado teria feito um gesto semelhante ao de sacar uma arma. Para Yandra, houve despreparo do policial militar na abordagem.

Acompanhamento

A família do jovem está sendo acompanhada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Yandra Gomes ressalta que o apoio tem sido fundamental para garantir que o caso não seja esquecido. Movimentos populares também acompanham o caso.

No dia 10 de fevereiro, parlamentares, representantes de movimentos, amigos e familiares do Gustavo realizaram um ato contra a violência policial, o racismo e por justiça. Na ocasião, a deputada federal, Erika Kokay (PT), disse que ia buscar uma apuração rigorosa e a responsabilização dos culpados. “A impunidade naturaliza a violência, e a bala perdida atinge os mesmos corpos”, manifestou.

A reportagem do Brasil de Fato DF entrou em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal para saber sobre o andamento do processo. A Assessoria da PCDF informou que “a autoridade policial irá se manifestar apenas após a conclusão das investigações”.

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