A família do Gustavo Henrique Soares Gomes, 17 anos, em coordenação com organizações da sociedade civil, protestaram pelo esclarecimento da morte do adolescente nesta quinta-feira (10/2). Para a família, a versão dada pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para explicar o óbito do adolescente não é verdadeira.
Na ocasião da morte do jovem, a PMDF informou que duas motos furaram um bloqueio policial montado na quadra 609 de Samambaia. O segundo veículo, onde estava Gustavo e conduzido pelo amigo dele, Gustavo Matheus Santana da Silva, 18, foi alvo de tiros dos PMs. Segundo a corporação, o garupa da moto teria empunhado um simulacro de arma de fogo.
“A gente sabe que nada disso [da versão policial] é verdade. A gente sabe que eles veem dois jovens numa moto e já acham que são bandidos. Foi o preconceito que disparou a arma. Se tivessem dois jovens ricos, não tinham disparado”, argumentou a irmã do jovem, a auxiliar administrativo Yandra Rafaella dos Santos Marques, 27.
Em protesto, os familiares organizaram uma passeata simbólica em Samambaia. Os manifestantes partiram da quadra 202, da Feira Permanente de Samambaia, até a 411, onde fica a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), que investiga o caso.
Participaram do ato movimentos sociais ligados à luta contra o racismo, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a União da Juventude Comunista (UJC), a Frente das Mulheres Negras, além de políticos, como o deputado distrital Fábio Félix (Psol) e a deputada Federal Érica Kokay (PT).
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“Fizemos uma reunião com os delegados e a família no intuito de entender o que está acontecendo e o andamento da investigação. Eles pediram que a gente esperasse a investigação ser concluída, os laudos chegarem, mas reconheceram a legitimidade da nossa luta por justiça”, afirmou Félix.
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