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Assassino de moradora de Samambaia já havia agredido a jovem antes


 

Antes de degolar a namorada, Giovanna Laura Peters, de 20 anos, Leandro de Araújo Marques, 22, já havia agredido a jovem em outra oportunidade. Segundo a família da vítima, o acusado teria jogado um celular contra a cabeça da moça. No entanto, o fato não teria sido denunciado à polícia. Para os investigadores do caso, o registro da ocorrência poderia ter evitado o feminicídio.

Segundo o delegado-chefe da 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), Gustavo Farias Gomes, Leandro apresentava arranhões no pescoço, indicando luta corporal com a vítima. “A denúncia é importante, porque você corta o mal pela raiz”, pontuou o delegado, frisando a importância da denúncia, em casos de violência contra a mulher.



O chefe da unidade policial disse que Leandro tem um perfil extremamente frio. Segundo o investigador, o suspeito conversou com a família da jovem e prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Inicialmente, o acusado negou qualquer envolvimento no desaparecimento da jovem e tentou despistar a investigação, antes de confessar o crime.

Leandro contou ao pai que matou a jovem, dentro de casa, em Ceilândia. A confissão aconteceu após os dois chegarem da 23ª DP, onde, na companhia de um advogado, Leandro prestou esclarecimentos aos investigadores. Não convencidos, os policiais aconselharam ao pai de Leandro que conversasse em particular com o filho, pois as informações dadas por ele estavam desencontradas.

Confissão

Após indicar o local onde teria escondido o corpo de Giovanna, Leandro recebeu voz de prisão e não reagiu. Ele relatou que havia terminado o relacionamento com a vítima e que retornaram posteriormente. Porém, tomou conhecimento de que ela havia se relacionado com outras pessoas, motivo pelo qual teriam iniciado uma discussão.

Segundo o acusado, a vítima o xingou e o agrediu fisicamente, oportunidade em que ele a segurou por trás e cortou o pescoço com uma faca. Depois, ele pediu o carro de um amigo emprestado e o usou para levar o corpo até a mata. Questionado informalmente sobre o celular da vítima e a faca utilizada no crime, o jovem disse que havia jogado fora.

O caso é investigado como feminicídio e, se condenado, Leandro pode pegar até 30 anos de prisão.

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