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Acusados de jogar corpo em bueiro em Samambaia são condenados há mais de vinte anos


casal acusado de matar um homem e jogar o corpo em um bueiro, em Samambaia, foram condenados pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, além de outros agravantes. O julgamento foi realizado, nesta quarta-feira (24/11), pelo Tribunal do Júri. O Correio teve acesso ao documento da condenação. O caso ocorreu em maio deste ano. A decisão considerou que os réus planejaram a morte da vítima, que foi dopada antes do crime.


Rômulo Ricardo de Andrade e Gabrielle Rodrigues Santos foram condenados pelo crime de homicídio com qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, um homem sem identificação. A respeito das denúncias de ocultação de cadáver e de fraude processual, os réus também foram considerados culpados.

Rômulo foi condenado a 25 anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, e a nove meses de detenção em semiaberto pelos crimes de assassinato com agravantes. O réu tinha antecedentes criminais que contribuíram para a pena, como uma condenação de tentativa de homicídio e uma receptação, julgadas há sete anos, além de uma condenação por furto e corrupção de menor, julgada em 2013.

Gabrielle Rodrigues, que era ré primária, foi condenada a 22 anos e três meses de reclusão, em regime fechado, e seis meses de detenção, em semiaberto. Em relação a conduta da ré, há indicativos de perfil agressivo, e ela não teria demonstrado arrependimento pelo crime, segundo testemunhas do processo.

A defesa de Rômulo tentou retirar as qualificadoras do motivo fútil e do recurso que dificultou a defesa da vítima, além de sustentar a negativa da materialidade. Outro ponto argumentado como atenuante foi a confissão do réu. Já a defesa de Gabrielle tentou retirar a autoria do crime e absolver a ré das demais qualificadoras.

O caso

O corpo da vítima foi encontrado, no dia 19 de maio, em um bueiro, na região do Parque Gatumé, na QS 427 de Samambaia Norte. Um homem de aproximadamente 40 anos, sem identificação, apresentava marcas de agressão na cabeça e nos membros superiores. O caso foi investigado pela 26ª Delegacia de Polícia.

Ao atender o chamado, o Corpo de Bombeiros do DF notou que havia muito sangue e alguns objetos no local. Um dos militares desceu no bueiro de, aproximadamente, sete metros de profundidade, e avistou um corpo enrolado em cobertores.

Cerca de uma semana depois, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, preventivamente, a acusada de ser a principal responsável pelo homicídio. De acordo com as investigações, a jovem dopou a vítima com tranquilizante, ligou o som alto da residência para os vizinhos não ouvirem, e efetuou vários golpes de facão contra a vítima até a morte. Câmeras de segurança mostraram o momento em que a jovem e o marido levam o corpo em um carrinho de reciclagem e colocam fogo. 

Além disso, as investigações indicavam que a acusada teve ajuda do marido para enrolar o corpo da vítima em um cobertor e depois colocá-lo em um carrinho de reciclagem. O casal adulterou o local onde ocorreu o homicídio e foi para um hotel em Samambaia comemorar.



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