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Com baixa procura, DF abre 3ª dose para idosos de 70 anos ou mais



 A Secretaria de Saúde (SES) enfrenta dificuldade na adesão de vacinação de idosos e imunossuprimidos que precisam tomar a terceira dose de Pfizer contra a covid-19, e de adolescentes, com o avanço da imunização sobre faixas etárias mais jovens. Por isso, foi anunciada a ampliação de doses de reforço para idosos de 70 anos ou mais, que tenham tomado a segunda dose há pelo menos seis meses. 

A procura aquém da esperada se dá em um momento de aumento da contaminação pela doença, principalmente em decorrência da variante Delta, que é mais agressiva e pode ser fatal em pessoas com 80 anos ou mais, mesmo que já tenham tomado as duas primeiras doses. O alerta foi feito em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30).

A taxa de transmissão (RT) no DF também voltou a avançar, e está em 1,04, o que significa que cada 100 pessoas contaminadas podem transmitir a doença para 104 pessoas saudáveis. A SES registrou 601 casos nas últimas 24 horas e 880 nos últimos sete dias, o que mostra uma aceleração de infecções. A ocupação de leitos de UTI para covid-19 da rede pública está em 89,41%, a de leitos com suporte ventilatório, está em 64,33%, e o secretário, o general do Exército Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, garantiu que não encerrará os contratos com os hospitais de campanha.


De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saude, Divino Valero, a expectativa do GDF era de vacinar 268 mil adolescentes de 12 a 17 anos, mas só foram imunizados, até o momento, 174 mil, o equivalente a 59,8% do estimado. Até agora, a capital aplicou cerca de 3,4 milhões de doses de vacina, sendo “2.198.297 como a D1, 1.183.782 como a D2, 57 mil de dose única da Jansen, 6.180 doses de reforço para idosos e 3.178 mil doses adicionais para imunossuprimidos”.

A recomendação, segundo Pafiadache, no caso dos pacientes imunossuprimidos, transplantados ou que fazem tratamento contra algum tipo de câncer, por exemplo, é que agendem a vacinação para ter as necessidades particulares atendidas, como não precisar esperar na fila, por exemplo. Divino Valero concorda. “Temos uma grande preocupação com relação ao público de imunossuprimidos, estamos com expectativa frustrada. Pedimos à população que procure nossos postos, porque precisamos aumentar essa cobertura”, alertou o subsecretário.


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