Logo do HTML Dog

Justiça nega recurso do GDF e mantém determinação sobre fechamento do comércio




O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) rejeitou o pedido do governo do Distrito Federal para manter o funcionamento das atividades não essenciais na capital, mesmo diante do aumento do número de casos de Covid-19. Com isso, o GDF recorreu novamente da decisão e a análise está a cargo do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

A partir desse novo entendimento judicial, as medidas de restrições ficam mantidas. A decisão da Justiça só começa a valer quando o GDF for notificado oficialmente, o que pode ocorrer ainda nesta sexta-feira (9).

O Executivo também informou que, até a manhã desta sexta-feira (9), não há previsão de novo decreto sobre restrições do funcionamento do comércio.

 

O GDF recorreu da decisão ainda durante a tarde desta quinta-feira, com a alegação que a determinação do tribunal causava "insegurança jurídica". No entanto, o desembargador federal Ítalo Fioravante Sabo Mendes, do TRF-1, rejeitou o requerimento de suspensão de tutela de urgência, apresentado pelo governo local.

O magistrado afirma que o decreto que flexibilizou as restrições foi publicado "sem sequer mencionar qualquer estudo técnico que pudesse justificar a sua suspensão [das medidas]".

 

"Neste atual contexto da pandemia viral, com devastador efeitos letais, todas as autoridades públicas devem conduzir os passos de nossa coletividade, aderindo às posturas cientificamente recomendadas como o uso de máscaras, distanciamento físico e social, bem assim as medidas de higiene pessoal, evitando-se os cenários de aglomerações de pessoas, visando inibir a expansão do coronavírus", escreveu.

 

"Posturas contrárias e negacionistas à defesa da vida, sem agilização nas vacinas cientificamente disponíveis, levará toda a sociedade das presentes e futuras gerações ao genocídio global, sem esperança de construirmos juntos um meio ambiente planetário, essencial à sadia qualidade de vida, como assim determina a nossa Constituição da República Federativa do Brasil."

 

Segundo o chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, o GDF espera uma decisão o mais rápido possível. "Esse tipo de decisão de, às vezes abre, às vezes não abre, cria uma insegurança jurídica muito grande. As pessoas acabam não sabendo como agir", afirma.

Share on Google Plus

About CRIATIVO PUBLICIDADE

0 comentários:

Postar um comentário