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Famílias de baixa renda recebem casas em Samambaia


 

A espera foi longa, mas chegou a vez da diarista Irene Souza, 43 anos. Moradora há quase dez anos da Expansão de Samambaia, onde vivia em um terreno não regularizado, nesta quarta-feira (24), ela se mudou para a própria casa. Irene faz parte de um grupo de 30 pessoas beneficiadas hoje pelo projeto Módulo Embrião, coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF).

Irene recebeu as chaves do novo lar e o termo de ocupação das mãos da secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A diarista conta que chegou cedo para providenciar a limpeza da morada, na qual vai residir com os dois filhos. Uma simpática casinha pintada de verde que, para ela, representa dignidade.

“Foram tantos anos de aluguel, de dificuldades, que pensei que ia morrer e não ter o meu canto”, relata. “Tenho inscrição na Codhab há uns 15 anos e hoje meu sonho se realizou. Tenho muita gratidão ao governador Ibaneis. A partir de hoje, posso pensar num futuro melhor pra minha família”, projeta a diarista.

Módulo Embrião integra o subprograma Moradia Digna, que beneficia cidadãos que não possuem moradia e enfrentam situação de vulnerabilidade. Nesta quarta-feira foram entregues  cinco unidades na QS 607, em Samambaia Norte, que custaram, juntas, R$ 375 mil aos cofres do governo.

Agora já são 20 unidades distribuídas de um total de 108 módulos destinados aos moradores da região administrativa. O projeto já investiu R$ 7 milhões na cidade desde 2019.

De acordo com a secretária, essas casas representam “ninhos de amor” onde essas pessoas podem construir uma nova vida. “São lares habitáveis, e não simplesmente lotes doados onde as pessoas têm de se virar para construir. E elas chegam num momento de pandemia, em que a situação de vulnerabilidade aumentou muito”, observa Mayara.

Segundo o presidente da Codhab, Wellington Luiz, as entregas em Samambaia continuam nos próximos meses. “Temos mais 69 quase prontas em que está sendo finalizada a parte estrutural. Isso demonstra a sensibilidade do governo em relação a essas famílias que precisam tanto”, afirma.

Atendimento pela assistência social

As unidades habitacionais têm 44m2 e são compostas por cozinha, banheiro, sala, um quarto e área de serviço, com ligações de água, energia, cobertura, vedações e todos os acabamentos. O projeto é o ponto de partida para que as famílias possam, posteriormente, dar continuidade às melhorias na casa com o acompanhamento de arquitetos e engenheiros da companhia.

Todas as famílias são atendidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Elas precisam ser inscritas no Cadastro Único há pelo menos cinco anos e ter o acompanhamento da assistência social há dois.

O administrador de Samambaia, Gustavo Aires, foi outro a celebrar mais uma melhoria para RA. “Ficamos muito felizes, pois além de dar um alento a essas famílias, isso estimula o crescimento econômico e social de nossa cidade”, finaliza.

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