Insatisfeitos com alguns professores da rede pública de ensino que não estão ministrando as aulas on-line para as crianças no Distrito Federal, pais e alunos resolveram expor o caso e buscar explicações junto às direções das escolas em que os filhos estudam.
Ao Metrópoles, os responsáveis e alguns alunos de colégios localizados em Ceilândia e Samambaia reclamaram que, em muitas unidades, os docentes apenas publicam as atividades na plataforma de ensino remoto, mas não aparecem para interagir em tempo real.
A situação, de acordo com pais e alguns servidores, estaria ocorrendo em 10 escolas. Seis delas ficam no P Sul e P Norte. São as Escolas Classe 38, 36, 35, 39, 40 E 49. Outas três são no Setor O: Escolas Classe 55, 56 e 16. A última está localizada em Samambaia Sul, é o Centro de Ensino Fundamental 12o (CEF 120).
Há um documento da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) direcionado a todas as coordenações regionais de ensino da capital que recomenda três horas diárias de acesso. As duas horas restantes de regência podem ser utilizadas para a correção de material. A possibilidade de envio de atividades impressas produzidas pelas unidades escolares deve ser disponibilizada aos alunos sem condições de acesso à internet ou equipamentos.
O problema, conforme contam pais ouvidos pela reportagem, é que muitos docentes não estão cumprindo o que estabelece a pasta.
“O professor é a identidade do aluno. Sem esse contato, sem interação, as aulas não existem. Muitos pais nem sabem disso. Queríamos que houvesse uma forma desses educadores serem fiscalizados”, desabafou uma servidora que preferiu não se identificar por medo de retaliação.
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