Um vistoria do Ministério Público do Distrito Federal
(MPDFT) ao Hospital Regional de Samambaia apontou falta de insumos, como
analgésicos e outros medicamentos, e de médicos na
unidade da rede pública de saúde. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira
(20).
Na avaliação dos
promotores, a ausência de equipamentos e de recursos humanos afeta o
funcionamento de sete leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ao todo, há
20 leitos de UTI exclusivos para Covid-19 no hospital. Até as 10h desta
quinta-feira, 14 estavam ocupados, 2 vagos e 4 estavam bloqueados.
Após a visita, na semana
passada, O MPDFT enviou ofícios à Secretaria de Saúde e cobrou 17 bombas de
infusão, 14 suportes de soro e mais médicos. Os promotores também questionaram
a pasta sobre a falta de analgésicos e de medicamentos para sedação de
pacientes dependentes de ventilação invasiva.
A secretaria tem 10 dias para responder (veja
posicionamento abaixo). A direção
do Hospital Regional de Samambaia disse que as medidas necessárias para o
funcionamento dos sete leitos de UTI "estão em andamento".
"O MP alerta que, mesmo com estrutura montada, muitas vezes os
leitos ficam sem pacientes por falta de alguns equipamentos. UTIs com suporte
de hemodiálise, por exemplo, são uma necessidade constante de atendimento
atualmente", diz trecho do documento.
Além disso, a promotora de Justiça Hiza Carpina afirmo que a
necessidade de mais leitos de UTI no DF "sempre foi sentida", mesmo
antes da pandemia. Ela afirma que a demanda por esse serviço poderia ser
suprida "se os leitos fossem de fato entregues à sociedade".
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