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Hospital de Samambaia recebe máquinas de esterilização e desinfecção




Hospitais públicos do Distrito Federal começaram a receber máquinas de última geração que vão otimizar a esterilização e a desinfecção de equipamentos e materiais cirúrgicos. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, investiu R$ 9.826.113,84 na compra de 30 autoclaves e 18 termodesinfectoras das marcas Cisa e Baumer.
As máquinas, muito mais modernas, dinâmicas e econômicas, vão substituir as atuais e atender cada Núcleo de Material Esterilizado (NME) de 13 unidades hospitalares e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Os aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e o processo de secagem automático das peças, o que nem sempre era possível.


A autoclave é um equipamento que impacta diretamente no atendimento do centro cirúrgico. É responsável pela esterilização de materiais contaminados por meio do contato com vapor de água sob pressão a alta temperatura (134°C). A autoclave híbrida esteriliza também em baixa temperatura (-60°C) as peças mais sensíveis – como umidificadores, por onde passam o oxigênio e mangueiras de ventiladores, muito utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19.

O Núcleo de Material Esterilizado é uma unidade de apoio técnico montada dentro do hospital. Tem a função de receber material considerado sujo ou contaminado em procedimentos cirúrgicos ou laboratoriais. Nas máquinas, esses materiais são descontaminados, esterilizados e preparados para novos procedimentos. O mesmo acontece com as roupas limpas liberadas da lavanderia e armazenadas para futura distribuição.
“Essa modernização impacta diretamente no atendimento à população, principalmente na marcação de cirurgias eletivas, com menos riscos de serem comprometidas. Sem falar na economia de água e energia, já que são mais eficientes”, ressalta o subsecretário de Infraestrutura e Saúde do DF, Sócrates Alves de Souza.

Avanço
A rede hospitalar do DF já contava com equipamentos similares, com mais de dez anos de uso, fabricados ainda nas décadas de 1980 e 1990. Os atuais aparelhos são mais modernos, de manuseio e controle mais fáceis, o que fez com que a equipe do NME do Hospital Regional de Samambaia comemorasse as trocas.
Chefe do núcleo daquela unidade, Kelly de Carvalho Lima conta que chegou a ter vários funcionários afastados com problemas nas articulações diante da dificuldade de manejo dos antigos equipamentos. Agora tudo é automatizado e consome bem menos tempo, o que já possibilita ao hospital desinfectar e esterilizar os materiais que recebem das unidades básicas de saúde (UBSs) do Recanto das Emas e de Samambaia, além das equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) que atendem a região. “É um ganho operacional gigantesco que se reflete em toda a cadeia de atendimento”, diz Kelly.



O transporte dos equipamentos de mais de uma tonelada cada conta com um suporte de caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a instalação é feita com guinchos de empresas terceirizadas.

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