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‘Vamos tratar (a covid-19) como uma gripe’ diz ibaneis



MUNDO DOS VIDROS
No mesmo dia em que decretou estado de calamidade pública pela pandemia da covid-19, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse estudar a reabertura total, até o começo de agosto, de bares, restaurantes, escolas e outras atividades. Em entrevista ao Estadão nesta segunda-feira, 29, Ibaneis afirmou que “restrições” já não servem para nada, pois se esgotou o “limite” da população. “(A covid-19) Vai ser tratada como uma gripe, como isso deveria ter sido tratado desde o início.”

O governador foi o primeiro entre os 27 do País a adotar medidas de isolamento para restringir a circulação de pessoas. Antes mesmo da confirmação do primeiro caso confirmado da doença no Distrito Federal, Ibaneis decretou emergência no dia 28 de fevereiro. No dia 11 de março, suspendeu aulas e proibiu eventos.

Ibaneis afirma não temer aumento de casos e óbitos após a retomada de atividades. “Não adianta querer colocar nas minhas costas o sofrimento dos outros”. O número de internações no DF tem aumentado. Segundo dados do governo local, estão ocupados 91,32% dos 219 leitos de UTI para a covid-19 da rede privada. Já em hospitais públicos, 61,4% dos 500 leitos reservados estão ocupados.

Segundo boletim de segunda-feira, 28, do governo local, o DF tem 47.071 casos da covid-19 e 559 mortos. Ao declarar estado de calamidade pública, o governo admite precisar de mais recursos públicos da União para enfrentar a pandemia. Ibaneis, no entanto, disse que medida foi meramente burocrática. O governador também elogiou o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, com quem disse que jantará na terça-feira. “Pandemia é guerra. Guerra se trata com general. O general Pazuello tem de ser confirmado como ministro da saúde. Ele vai ser o maior ministro da história do Brasil.”

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