O motivo mais frequente para sair foi comprar alimentos (75,3%), para trabalhar (45%), procurar serviço de saúde ou ir à farmácia (42,1%), e porque estava entendiado ou cansado de ficar em casa (20,5%). A pesquisa tem margem de erro de 5% e foi feita por meio de 2.007 entrevistas com pessoas de 18 anos ou mais.
A pasta buscou também saber o que incomodou as pessoas, nas duas últimas semanas anteriores à entrevista, em relação ao distanciamento social imposto pela pandemia. A percepção da população e os reflexos na saúde mental têm sido considerados por representantes do governo como forma de criticar o isolamento social, medida atacada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Na pesquisa, menos da metade (41,7%) disse que sentiu dificuldade de dormir ou está dormindo muito, 38,7% relataram falta de apetite ou comendo além do rotineiro, 35,3% apresentaram pouco interesse em fazer as coisas e 32,6% se sentiram "pra baixo ou deprimido".
- Todos esses sintomas, todas essas falas dizem respeito à questão da saúde mental - destacou Luciana Sardinha, coordenadora-geral de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis do Ministério da Saúde.
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