Pesquisadores do Instituto Federal de Brasília (IFB) criaram uma
nova forma de proteger profissionais de saúde em meio à pandemia do novo coronavírus. O grupo desenvolveu uma caixa de
acrílico, que diminui o contato físico entre os trabalhadores e os pacientes
que atendem.
A novidade
ainda está em fase de testes, mas o plano dos pesquisadores é doar o material
para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital Regional de Samambaia
(HRSam). Os cientistas também estão produzindo máscaras para entregar às
unidades de saúde (veja mais
abaixo).
A
caixa de acrílico ganhou o nome de “Covid-19 Box” e foi desenvolvida por
educadores do campus de Samambaia do IFB. Segundo o professor Frederico Souza,
dois protótipos diferentes foram produzidos.
“A
ideia é justamente diminuir o contato do médico com o paciente infectado, de
forma que o paciente fique dentro dessa caixa, isolado, e o médico só o
manipula.”
As
peças de acrílico são cortadas a laser e o tempo médio de produção do
equipamento é de até três horas. Segundo Frederico, podem ser feitas até cinco
caixas por dia, dependendo de quantas pessoas estiverem trabalhando.
“Por
ainda ser um protótipo, o uso é experimental, mas de qualquer forma já há
conhecimento de uso em outros países desse tipo de box. Estamos trabalhando sob
orientação e recomendação da equipe médica dos hospitais referência na cidade.”
Máscaras
Além das caixas, os pesquisadores também produzem máscaras do tipo face shield para proteger profissionais de saúde.
O equipamento cobre toda a frente e a lateral do rosto e evita o contágio pelo
novo coronavírus.
Máscaras desse tipo já estão sendo produzidas no IFB, com
o uso de impressoras 3D, em um processo que demora cerca de 2h. Segundo o
professor Frederico Souza, o método usado pelo grupo permite a produção em
cerca de cinco minutos.
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