Em 2019, em média, 34 automóveis foram alvo de bandidos no Distrito Federal por dia. Durante o ano, houve 12.679 ocorrências registradas. Desse total, 76,1% referem-se a furtos em veículos, enquanto o restante são roubos de carros. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e foram analisados pelo (M)Dados. A região administrativa com a maior quantidade de casos é o Plano Piloto.
Os registros são os menores dos últimos oito anos. Em comparação a 2018, houve uma redução de 12,91% no total de crimes envolvendo automóveis. No entanto, a média ainda é alta. Em todo o Brasil, no ano passado, a taxa foi de 142,45 roubos e furtos de carros por 100 mil habitantes, de acordo com os indicadores do Sistema Nacional de Indicadores de Segurança Pública (Sinesp), do Ministério da Justiça.
Esse índice na capital da República é de 211,79 por 100 mil habitantes, o mesmo registrado no estado de São Paulo, mas superior ao de outras unidades da Federação, como Minas Gerais (94,06), Goiás (146,04) e Pernambuco (153,8). No Rio de Janeiro, a taxa é de 248,43.
Os registros detalhados por região administrativa mostram duas realidades no Distrito Federal. Enquanto no centro de Brasília há um maior número de ocorrências envolvendo furtos em carros, as regiões mais periféricas têm mais roubos de automóveis.
A SSP-DF detalha os crimes de forma distinta do governo federal. As informações da Secretaria de Segurança, registradas no banco de dados Millenium, tratam de “roubos de veículos” (quando há subtração do automóvel) e “furtos em veículos” (com o desfalque de itens do interior do carro). O Sinesp apresenta dados de roubos e furtos diferenciando um do outro quando há violência ou grave ameaça às vítimas.
O Plano Piloto é o campeão em furtos. Foram 2.759 em 2019, o que dá uma taxa de 1.246,58 ocorrências por 100 mil habitantes. Por outro lado, houve 130 roubos (58,74/100 mil).
Em Taguatinga, foram 476 roubos (231,44) e 1.139 furtos (553,80) ocorridos durante todo o ano passado. Em números totais de assaltos, Ceilândia é a primeira colocada, com 609 casos; seguida por Samambaia, com 515.
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