Segundo a PCDF, a namorada do Willinha estava foragida até esta sexta-feira (07/02/2020). Ela foi presa em Operação da Difac e estava escondida em uma residência de Samambaia. Com a acusada, os policiais civis apreenderam malas de roupas e um carro. O nome não pode ser divulgado pela polícia em função da Lei de Abuso de Autoridade.
A mulher responderá por integrar facção criminosa. Willinha segue foragido desde a Operação Rosário – deflagrada em agosto do ano passado. A ação policial buscou desarticular a CDC.
Os investigadores levantaram que a facção criminosa faturava alto com atividades ilícitas, como crimes por encomenda, tráfico de drogas, roubos diversos e até com a cobrança de diária entre R$ 50 e R$ 100 para que prostitutas pudessem explorar pontos, principalmente em Taguatinga. Aquelas que se recusassem a pagar os valores eram expulsas, intimidadas e até assassinadas.
“A namorada de Willinha estava foragida e foi indiciada por integrar facção criminosa na Operação Rosário, deflagrada em agosto de 2019. O Comboio do Cão tem histórico de envolvimento em mais de uma dezena de homicídios”, acrescentou o delegado-chefe da Difac, Guilherme Souza Melo.
Um dos casos envolve o homicídio da travesti Bruna Morango, friamente executada com diversos disparos de arma de fogo após se recusar a pagar os valores cobrados pelo grupo. De acordo com o delegado da 1ª Divisão de Homicídios da PCDF, Thiago Boeing, o assassinato teria sido cometido por William Peres Rodrigues, o Willinha – única liderança da facção criminosa que segue foragida.
Na época, foram cumpridos 46 dos 49 mandados de prisão expedidos pela Justiça. As investigações apontam que o grupo criminoso foi responsável por 420 ocorrências criminais, 209 inquéritos policiais, 65 termos circunstanciados de ocorrência (TCO), 54 denúncias e 34 apurações nos últimos seis anos.
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