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De Samambaia para Universo: conheça a história do armador Gabriel Santos



As arquibancadas do Ginásio da ASCEB, na 904 Sul, ficaram pequenas para o brasiliense Gabriel Santos. Apaixonado por basquete, o jovem de 18 anos, que cresceu assistindo as partidas do time da capital pelo NBB, se inspirou em Nezinho e Arthur, e decidiu investir no sonho de ser jogador. E o sonho se realizou, pois nesta edição vai dividir as quadras com os ídolos. O armador é um dos reforços do Universo/Brasília para a temporada de 2019/2020.


Morador da Samambaia Norte, aos oito anos de idade Gabriel começou a jogar no Centro Olímpico (CO) da região administrativa. Aos poucos, foi conquistando oportunidades. Selecionado pelo CO de Santa Maria, aos 11 anos foi jogar pelo Clube Vizinhança — tradicional formador de talentos do basquete.


Mas a rotina não era fácil. “Ele estudava de manhã e ia para o clube à tarde, onde almoçava. Das 15h às 18h, treinava nas escolinhas do clube. Depois ia comer alguma coisa, voltava às 18h30 e jogava com a categoria de base até às 20h”, conta Márcio Humberto Lima, técnico do Vizinhança.

Gabriel jogou pelo Vizinhança por cinco anos e, graças à ajuda do clube e dos pais dos demais colegas de time, conseguiu participar de campeonatos fora do DF, e manter vivo o sonho de virar profissional. “Muitas vezes, eu não tinha dinheiro para ir aos treinos ou comer. Também não tinha dinheiro para pagar as viagens dos torneios que o time disputava. Muitas pessoas se juntavam para custear esses gastos para mim. E voltava com títulos ou prêmios de melhor armador ou de melhor cestinha”, conta Gabriel.

O Vizinhança tornou-se uma vitrine. Em um jogo contra o Vasco da Gama, em 2017, Gabriel foi convidado pela equipe carioca. Em março de 2018, depois de vencer a insegurança de se mudar para o Rio de Janeiro, seguiu em frente para jogar na base, e fazer parte do Sub-17 e do Sub-19.

Ainda com 17 anos, foi surpreendido pelo técnico Alberto Bial ao ser relacionado para os jogos do time principal. “Não foi da noite para o dia. Eu treinei bastante, corri atrás, me dediquei. Aí surgiu a oportunidade e eu dei o máximo na temporada para poder ser convocado para os jogos”. Na última edição, o armador jogou ao todo 67 minutos com a camisa vascaína.

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