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Prisão de maníaco: Marinésio pode ter envolvimento no desaparecimento de moradora de Samambaia



A data está guardada na memória dos familiares: sábado, 7 de julho de 2018. Nesse dia, Lays Dias Gomes, 25, saiu de casa, na Quadra 409 de Samambaia Norte, por volta das 9h30, em direção à parada de ônibus. A família não sabe para onde ela iria e muito menos onde ela está agora.



Apesar de ter desaparecido no sábado, o sumiço de Lays foi notado no domingo, quando sua prima Léia Vieira a procurou para lhe entregar sua filha, na época com 2 anos e 9 meses. “Sábado conversamos o dia todo, até que as mensagens que enviava pararam de chegar no celular dela. Em um primeiro momento, não desconfiei, achei que ele poderia ter descarregado. Quando voltei da chácara no domingo para ir na casa dela, Lays não estava”, contou.


Preocupada, a prima procurou amigas próximas à jovem em busca de seu paradeiro, sem sucesso. Registrou boletim de ocorrência na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), no dia 9 de julho do ano passado. “De lá para cá, seguimos sem notícias, vivendo uma angústia interminável. A polícia diz ter algumas linhas de investigação, suspeitos já foram presos e liberados, mas não há nada certo. Certeza mesmo é de que a angústia segue”, acrescentou.


A única novidade que a família recebeu sobre Lays foi a descoberta dos parentes de que a jovem trabalhava como garota de programa em movimentado ponto de prostituição de Taguatinga. Quando tomou conhecimento do fato, Léia chegou a ir até o local conversar com colegas da desaparecida, mas nenhuma informação que a levasse à prima.
Do dia do desaparecimento em diante, Léia é quem cuida da filha de Lays. “Hoje eu tenho a guarda dela. É difícil para mim e para meu esposo, pois ela sente falta da mãe. Tem hora que a situação aperta mais e tenho que mostrar fotos da mãe para ela, vídeos de uma viagem que fizeram juntas, tudo para não fazê-la esquecer da Lays. Aos poucos, a dor dela vai diminuindo. Hoje, já me chama de mãe”, diz a prima.

“Agora, o desaparecimento dela ganha mais uma linha de investigação. Esse caso do Marinésio abriu um novo leque de possibilidades, pois as meninas reconheceram ele e me informaram que ele andava por lá. O caso ainda está aberto”, finalizou. 

Confira a lista de casos em que Marinésio é suspeito:
1) Letícia de Sousa Curado – Desaparecida após sair para o trabalho, em 23 de agosto de 2019, e encontrada morta três dias depois;

2) Genir Pereira de Sousa – Desaparecida em 2 de junho deste ano, após sair do trabalho e encontrada morta 10 dias depois;
3) Gisvânia Pereira dos Santos Silva – Desaparecida em outubro de 2018, em Sobradinho;
4) Irmãs atacadas – As vítimas contaram ter fugido do ataque de Marinésio um dia depois de ele ter matado Letícia, em Planaltina;
5) Adolescente de 17 anos – Jovem diz ter sido estuprada em área de pinheiros, abandonada e chamada de “lixo”;
6) Moradora do Paranoá, de 42 anos – A mulher diz ter sido estuprada por Marinésio em 2018;
7) Lays Dias Gomes – Desapareceu no dia 7 de julho de 2018, após sair de casa rumo a uma parada de ônibus, em Samambaia. Naquele dia, ela não chegou a dizer à família para onde iria;
8) Vítima desaparecida no Paranoá – Caso de 2014 foi reaberto após semelhanças com modo de agir de Marinésio. A polícia não divulgou o nome;
9) Vítima desaparecida em Sobradinho – Essa ocorrência, entre 2014 e 2015, foi reaberta agora após semelhanças com o modus operandi de Marinésio. O nome da vítimas não foi divulgado pela polícia;
10) Babá moradora da Fercal – A vítima não teve o nome revelado, mas está desaparecida há um ano e meio após ter se dirigido a uma parada de ônibus;
11) Mulher de 23 anos – Em agosto deste ano, conseguiu escapar do ataque após ameaçar se jogar do carro em movimento. Foi abordada na Rodoviária de Planaltina;
Em busca de resposta
Prima de Lays Dias Gomes, 26, que está desaparecida desde 7 de julho de 2018, Léia Vieira procurou a 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) para cobrar soluções para o caso. Ela suspeita que Marinésio tenha envolvimento no caso.
Amigas procuraram a família da Lays para informar que viram o cozinheiro nas proximidades dos locais que elas e a vítima costumavam frequentar. Lays foi vista pela última vez saindo de casa, na quadra 409 de Samambaia Norte, com destino a uma parada de ônibus. No dia do sumiço, ela não chegou a avisar onde iria.
A família da jovem já perdeu as esperanças de encontrá-la viva, mas cobra um esclarecimento para o caso. Lays era mãe de uma criança que, hoje, tem 3 anos e oito meses e fica aos cuidados da prima, pessoa em quem mais confiava.

FONTE: METROPOLES

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