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Operação Pecúlio cumpre mandados de busca e apreensão em Samambaia


A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagraram, nesta sexta-feira (02/08/2019), a Operação Pecúlio. O objetivo é apurar suposta fraude cometida por ex-servidores comissionados da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), durante a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB). Uma pessoa foi presa em flagrante.

Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão em residências de funcionários que eram lotados no setor financeiro da Funap entre 2017 e 2018. Durante a ação, os policiais apreenderam uma arma de fogo, além de aparelhos telefônicos, eletrônicos e documentos, em imóveis localizados no Núcleo Bandeirante, em Samambaia Norte e no Gama.

Cinco pessoas são alvo da operação. A Polícia Civil constatou fraudes na execução das atividades que deveriam ser fiscalizadas pela Funap. Os suspeitos, que já não trabalham mais na Fundação, declaravam, por exemplo, que o preso trabalhava mais horas do que o expediente efetivamente cumprido .

“Conseguimos aumentar a inclusão dos presos em torno de 30% e reformulamos toda a estrutura administrativa. Não há ingerência política. As indicações de todos os servidores são técnicas. O principal é sanear e colocar a Funap de volta aos trilhos”, assinalou o secretário Gustavo Rocha.
Outra irregularidade apontada está relacionada a oficinas que deveriam ser destinadas aos presos. No Centro de Internamento e Reeducação (CIR), por exemplo, os auditores flagraram maquinário adquirido em 2013 pela Funap para fabricação de colchões. “O equipamento sequer foi instalado, sob justificativa de ausência de capacitação técnica para sua operação, bem como ausência de estudo prévio da viabilidade técnica e comercialização dos colchões a serem produzidos”, destacou o relatório da Corte de Contas.
O tribunal cobrou, no documento, a adoção de medidas diante da “atuação incipiente” da Funap. “As limitadas ações de
ressocialização e os escassos resultados alcançados demonstram que a jurisdicionada (fundação) não consegue atingir os objetivos para os quais foi criada”, destacaram os auditores.

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