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Brasilienses aumentam procura por planos de saúde e clínicas populares em Samambaia



Entre a gratuidade dos serviços da rede pública de Saúde e os valores elevados dos convênios particulares, cresce um universo de brasilienses que buscam acesso a algo intermediário aos dois mundos. A quantidade de adesões a planos populares cresceu quase 50% nos últimos 4 anos, e o número de clínicas com preço acessível ultrapassou a 50 unidades em 2019, no Distrito Federal, segundo entidades do setor. Empresários e especialistas atestam que, cada vez mais, os cidadãos recorrem a essas alternativas por razões financeiras.




O professor Wagner Almeida Macedo, de 36 anos, foi um dos que fugiu do convênio tradicional para aderir a um plano mais em conta. Reduziu a mensalidade de R$ 700 para R$ 250 e, mesmo com algumas condições novas, como a limitação de só poder ficar internado por até 48 horas, garante não ter se arrependido. “Eu sei que posso sofrer um acidente e o barato sair caro, mas se você parar para pensar, na maioria do tempo, você só faz exames e check-ups”, diz.
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Ponto de vista
Professor e integrante da Área de Clínica Médica (CLM) da Universidade de Brasília (UnB), Raphael Boechat Barros afirma que os planos e as clínicas populares preenchem uma lacuna provocada pela crise econômica, falta de assistência pública e preços elevados de serviços particulares. Ele é crítico, contudo, a essas ofertas mais econômicas por acreditar que elas podem depreciar a qualidade do serviço oferecido.


“Não vejo como uma tendência boa, porque é um atendimento que, para dar resultado econômico, eles atendem correndo e pedem muitos exames. Para resolver, só se o estado oferecer uma saúde mais digna ou se a população obtiver melhor poder aquisitivo”, avalia. Segundo Raphael, o caso dos planos é ainda pior, pois se trata de “um terceiro que interfere na relação médico/paciente”. “Infelizmente, no Brasil, não existe cultura de se economizar para usar em emergências médicas. Seria bem melhor”, pontua.
Economista-chefe da Abramge, Marcos Novais contesta essa visão e defende que muitas operadoras passaram a ter êxito após operar nas modalidades mais econômicas. “É uma questão de readequar os produtos à realidade. Depois de 2010, observamos uma queda nas adesões aos planos e as empresas tiveram de se reinventar”, simplifica.
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