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“Quantidade de trotes é alarmante e praticantes precisam ser responsabilizados”, afirma Jorge Vianna


Nesta quarta-feira (3), o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), divulgou dados relativos ao número de trotes recebidos pelo SAMU, ao longo do ano. Ao todo, mais de 70 mil casos foram registrados em 2018 e, outros 25 mil, somente nesse ano. Para o deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), os números são alarmantes e considera necessária a realização de campanha de conscientização, sobretudo nas escolas.

Segundo dados divulgados pela SES-DF, em 2018, o SAMU recebeu 903 mil ligações. Dessas, 78 mil foram identificadas como trotes. Nos cinco primeiros meses desse ano, o acumulado chega a 300 mil ligações recebidas, com 26.223 constatações de falsos acidentes. Desses, 6.662 comunicados realizados em janeiro, durante o período de férias escolares, houve a maior incidência de trotes, com 6.662 trotes registrados. Os dados apontam também, um aumento de cerca de mil casos, se comparado aos 25 mil, nos primeiros cinco meses de 2018.

Alerta vermelho
Para o deputado Jorge Vianna, egresso do SAMU, os dados acendem o sinal de ‘alerta vermelho’ e deve ser resolvido com a conscientização da população, sobretudo, entre os estudantes. “Se a gente pegar os 70 mil trotes de 2018, nós temos 7% dos 300 mil atendimentos, de falsos comunicados de acidentes ao SAMU. Média essa, também mantida nos primeiros cinco meses desse ano. Embora os percentuais pareçam baixos, os dados são alarmantes pois estamos falando em atendimentos de urgência que muitas vezes, deixa de acontecer em tempo hábil e podem resultar em mortes.”, disse Jorge Vianna.

Campanhas
Jorge Vianna enfatiza a necessidade de se realizar campanhas de conscientização da população, principalmente, entre os estudantes, supostamente por trás do aumento dos casos de falsos comunicados de emergências, durante o período de férias.
“É preciso que a comunidade entenda que quando uma equipe do SAMU, ou de outro serviço de urgência e emergência se desloca para atender uma falsa ocorrência, aquele tempo que se perde pode resultar na morte de outras pessoas. Nesse tipo de atendimento, muitas vezes, um minuto a mais que o SAMU leve para atender um acidentado, ou um afogamento, por exemplo, faz diferença entre a vida e a morte.”.

Como exemplo, o distrital promete promover campanhas próprias, ao longo do mandato, para tentar conscientizar e reduzir o volume de trotes aos serviços de atendimentos de urgências e emergências.
Responsabilização
O deputado informou, porém, que deve protocolar um projeto de Lei, nos próximos dias, para responsabilizar os autores dos trotes. “Nossa equipe está realizando o levantamento de dados, e devemos apresentar um Projeto de Lei para identificar e responsabilizar as pessoas que fazem trotes para os serviços públicos de urgência e emergenciais, do SAMU, da defesa civil, vigilância sanitária e ambiental bem como do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do DF.”.
Segundo o parlamentar, embora estudantes, em período de férias, possam estar por trás de um volume grande de trotes, os pais, por exemplo, podem ser responsabilizados por tais práticas. “É importante o Estado, conseguir identificar, responsabilizar e, no mínimo, ser ressarcido pelos gastos, dos deslocamentos, para atender a falsa ocorrência de acidente, por parte dos filhos que, eventualmente, venham a cometer trotes.

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