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Tio suspeito de estuprar sobrinha com microcefalia é preso



Nesta quarta-feira (26) um homem suspeito de estuprar e torturar a sobrinha de 12 anos, que tem microcefalia, em Goiânia foi preso. Segundo a polícia, ele também torturava outro sobrinho, de 14. O caso foi descoberto após eles fugirem de casa e pedirem ajuda a uma professora.


“Ele nega os abusos e as torturas. Diz que uma ou outra vez deu uma palmada, mas no sentido de educar”, disse a delegada Caroline Borges Braga.
Os dois irmãos moravam com a avó paterna desde 2015, quando os pais deles foram presos. Ainda segundo a polícia, em novembro de 2017, a idosa morreu e os meninos passaram a morar só com o tio. A suspeita é que os abusos começaram nesta época.

Segundo a delegada, por vezes os meninos eram deixados sozinhos em casa, sem cuidado e comida. “O menino de 14 anos disse que o tio era usuário de drogas, violento, e que a irmã relatou que tinha sido abusada. Em fevereiro deste ano, em uma noite, chovendo, eles fugiram e pediram ajuda para uma professora, que chamou o Conselho Tutelar”, explicou a delegada Caroline Borges.
O menino passou a morar com um primo e a menina foi acolhida no Centro de Valorização da Mulher (Cevam).
A delegada Caroline Borges Braga contou que o suspeito obrigava o sobrinho a vigiar carros em uma feira para poder ficar com o dinheiro. O homem, segundo a polícia, também era muito violento e chegou a quebrar o dente do adolescente com um murro. Laudos do Instituto Médico Legal (IML) constataram as lesões.
“Desde que houve a denúncia, a gente estava em busca do tio, que tinha se mudado. Ele vinha ameaçando o primo dos adolescentes, que estava cuidado do menino, enviando áudios falando que iria matá-lo”, contou a delegada.
O suspeito tem várias passagens pela polícia, como tentativa de roubo, porte de arma, lesão corporal, furto e por dirigir bêbado. Agora, ele também responde por estupro de vulnerável, tortura e ameaça, segundo a delegada.
O homem já foi transferido para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
Atualmente, o menino passou a morar com a mãe, que progrediu para o regime semiaberto. O pai segue preso. Já a menina continua do Cevam, até que o Conselho Tutelar e o Poder Judiciário decidam onde ela vai morar de maneira permanente.

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