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“Rhuan tinha medo da mãe e não queria ir com ela.” revela avô de criança assassinada em Samambaia


O dia 18 de dezembro de 2014 marca o início do calvário de Francisco das Chagas de Castro, 63 anos, em busca da salvação de seu neto. 


Esse foi o ultimo dia em que viu, vivo, o pequeno Rhuan Maycon, de 9 anos, esfaqueado 12 vezes, decapitado ainda vivo e esquartejado pela mãe Rosana Auri no dia 31 de maio, em uma sequência macabra de violência e morte. “Ela já tinha saído da minha casa e morava com a Kacyla (companheira de Rosana e cúmplice no assassinato).


 Passou lá em casa pra buscar o menino dizendo que ia levar para passear e nunca mais devolveu”, recorda o avô, com voz embargada, como que revivendo o instante da separação compulsória. “Rhuan tinha medo da mãe e não queria ir com ela.” Seu Francisco relembra que o Filholho Maycon Douglas saiu de casa assim que Rosana engravidou. 


De acordo com ele, a mãe de Rosana não a aceitou morando com ela por causa da gravidez e foi ele quem a acolheu dentro do seu lar. 


“Eu tirei meu Ølho da minha casa para colocar aquela mulher lá. Tratei como uma filha” , lamenta ele. 

quando ia visitá-lo lá em casa”, sentencia o avô.

 Aposentado, com a pensão que recebia, seu Francisco contratou advogados e detetives para recuperar o neto, de quem já tinha a guarda. O dinheiro não foi suficiente para bancar cinco anos de buscas pelo menino e ele teve que recorrer a empréstimos. 

“Hoje eu vivo com R$ 750 de tanta dívida que ainda pago”, revela o ele que, hoje, faz bicos como eletricista. “Vendi televisão, moto, coisas de dentro de casa. Não sei dizer quanto gastei para encontrar meu neto.” 

“O mundo desabou. Minha vida acabou ali”
, ele pausa o relato com um profundo suspiro.”Foi um amor maior que de um Ølho.


” Ao buscar motivos para a mãe matar o Ølho com requintes de crueldade, seu Francisco diz que “elas (Rosana e Kacyla) queriam montar uma seita, matar crianças”. Ele discorda que o neto tenha sido emasculado pela mãe por ideologia de gênero. “Não tem nada a ver. Elas Øzeram isso para diØcultar a gente localizar onde elas estavam”. 

Sobre se o neto alguma vez teria dito querer ser uma menina, o avô relembra que o menino era autista e mal falava. “Eu não acredito nessa história.” Ao seu Francisco, que sonhava abraçar o seu pequeno Rhuan, restaram apenas as lembranças num quartinho montado para o neto, um carrinho e um par de sapatos. “Eu desmontei essa semana. 


Doei tudo”, revela. “Esses anos todos o quarto Øcou esperando por ele. Tinha até uma cama de casal. Hoje, sou eu que durmo nela.” 

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA
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