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Estudantes do CEF 619 de Samambaia debatem combate ao feminicídio



Na última terça-feira (07/05/2019) estudantes do CEF 619, em Samambaia, debatem formas de cambate ao feminicídeo. O evento começou com apresentações de estudantes do grupo Conexão, com poesia e música, e do Coral Evolução, que cantou enquanto dois estudantes encenavam uma situação de violência doméstica.
Em seguida, foi formada uma roda de conversa com a editora-executiva do Metrópoles, Priscilla Borges, a juíza Fabriziane Zapata, do Núcleo Judiciário da Mulher, e a advogada Lucia Bessa.


A editora-executiva do portal apresentou a campanha editorial Elas por Elas, que se propõe a contar as histórias de vida de todas as vítimas de feminicídios registrados no DF neste ano. O material, elaborado com sensibilidade, pretende ir além de relatar os crimes e suas consequências.
Com as reportagens, o Metrópoles quer revelar os contextos em que viviam essas mulheres, descortinando situações de violência doméstica e ainda mostrar como a sociedade pode romper esses ciclos. Iniciado em janeiro de 2019, o projeto também expõe um “placar da vergonha” na capa do portal, onde são atualizados semanalmente os casos de agressões cometidas contra mulheres no DF.
Priscilla Borges lembrou que o Metrópoles é comandado por mulheres — e isso muda a perspectiva sobre a notícia. “Não é que tenhamos mais mulheres trabalhando, mas elas estão em posições de chefia, o que faz muita diferença. Naturalmente, nossa perspectiva para essas questões é outra. Só nós, mulheres, sabemos o que passamos”, explica.


Símbolo artísticoDurante o evento, os alunos do CEF 619 ganharam um presente: a convite do Metrópoles, a artista brasiliense Siren grafitou uma homenagem às mulheres na entrada da escola. A iniciativa faz parte do projeto Elas por Elas, que promoverá intervenções artísticas na cidade, para reforçar a campanha contra do feminicídio. Diariamente, a comunidade escolar se lembrará, ao ver o muro grafitado, que o combate ao machismo e à violência contra a mulher exige a colaboração de todos.


“Esse projeto é ótimo para a escola. Os meninos se sentem importantes, ganham conhecimento e podem aplicar isso no dia a dia. Muitos desses alunos, com certeza, sofrem esse tipo de violência dentro de casa”, afirma a diretora do CEF 619, Alice Macera.
FONTE: Metropoles DF

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