O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira
(25) o decreto que revoga o horário de verão. A assinatura ocorreu durante
cerimônia no Palácio do Planalto.
Bolsonaro já havia anunciado no início do mês, em uma
rede social, a decisão de acabar com o horário de verão neste ano.
Durante o horário de verão, parte dos estados brasileiros
adiantava o relógio em uma hora.
"Após estudos técnicos que apontam para a eliminação
dos benefícios por conta de fatores como iluminação mais eficiente, evolução
das posses, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população,
decidimos que não haverá Horário de Verão na temporada 2019/2020”, escreveu na
oportunidade.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Brasil
economizou pelo menos R$ 1,4 bilhão desde 2010 por adotar o horário de verão.
Horário de verão
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela
primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Sua
versão de estreia durou quase seis meses, vigorando de 3 de outubro de 1931 a
31 de março de 1932.
No verão seguinte, a medida foi novamente adotada, mas,
depois, começou a ser em períodos não consecutivos. Primeiro, entre 1949 e 1953,
depois, de 1963 a 1968, voltando em 1985 até agora.
O período de vigência do horário de verão é variável,
mas, em média, dura 120 dias. Em 2008, o horário de verão passou a ter caráter
permanente.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países -
atingindo cerca de um quarto da população mundial.
O horário de verão é adotado em países como Canadá,
Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai.
Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida
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