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Vazamento de liquido no Aterro Sanitário de Samambaia alcança Rio Melchior


Um vazamento de chorume no Aterro Sanitário de Brasília (ASB), localizado às margens da DF-080, em Samambaia. De acordo com a companhia, o líquido já alcançou a rede de águas pluviais e atingiu o Rio Melchior, podendo acarretar danos ambientais graves ao ecossistema.
O Melchior corre por Ceilândia e Samambaia, dentro da Área de Relevante Interesse Ecológico JK, e deságua no Rio Descoberto, que é a principal fonte de abastecimento de água do Distrito Federal.



Ao todo, foram dois vazamentos, ocorridos na última segunda (28/1) e terça-feira (29). O chorume é um líquido de coloração escura e “odor nauseante” proveniente de processos de decomposição dos resíduos orgânicos.
Segundo o engenheiro ambiental da SLU, Marcos Oliveira, uma reação química envolvendo o composto, ainda desconhecida, promoveu a calcificação do chorume, causando o entupimento na tubulação que conduz o “líquido do maciço” para a lagoa de contenção, de onde parte para tratamento na Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).
UNID.SAMAMBAIA

No entanto, o engenheiro assegura que os vazamentos não são recorrentes. “Se o problema persistir e vazar em grande quantidade, teremos prejuízos ambientais. Inicialmente, será possível visualizar a mudança na coloração do rio que ficaria preto, cor do chorume”.
Outro prejuízo ambiental, segundo Marcos, seria o aumento da população de algas, podendo ocasionar a morte dos peixes do córrego. “O contato do composto com a água estimula a proliferação das algas, impedindo a incidência de luz solar e aumentando a captação de oxigênio pelas plantas, levando a um desequilíbrio no ecossistema do rio”, explicou o engenheiro.

FONTE: IMPARES EM NOTÍCIAS
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