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Escolas de Samambaia causam preocupação para os pais no início do ano letivo

Há 27 anos, para atender a enorme demanda por ensino em Samambaia Norte, o Governo do Distrito Federal (GDF) improvisou uma escola na Quadra 425. De madeira e telha de zinco, o espaço deveria abrigar crianças e adolescentes até dezembro de 1992. A promessa era que, ao final daquele ano letivo, a unidade de ensino seria demolida para dar lugar a outra com estrutura adequada. De lá para cá, seis governadores se alternaram no comando do DF, centenas de deputados distritais passaram pela Câmara Legislativa e o colégio permanece funcionando de forma improvisada.

Feitos com materiais não adequados para receber crianças e jovens, esses colégios despertam a preocupação de pais e mães. Na EC 425 de Samambaia, a estrutura precária já causou acidente. Em abril de 2016, uma aluna de 4 anos machucou-se após ser atingida por um pedaço do telhado que se descolou.
Militares do Corpo de Bombeiros encaminharam a criança para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A menina teve ferimentos na boca. Traumatizada com o episódio, a mãe a transferiu de unidade.
A autônoma Elizete Pereira Silva, 37 anos, tem duas filhas matriculadas no colégio e reclama da falta de atenção do poder público. “Já estamos há anos na luta pela construção de uma escola digna, mas ninguém nos ouve. As salas são abafadas, o piso é todo desnivelado e os bebedouros dão choque, pois as instalações elétricas são muito antigas”, denuncia.





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