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População vulnerável que depende dos Cras em Samambaia

l o portão abriu, a área interna já estava lotada. Quem havia ficado na fila por mais de cinco horas conseguiu pegar uma das 36 senhas disponíveis, mas as pessoas que chegaram depois, por volta das 6h da manhã, tiveram de esperar sob o sol quente pelo atendimento vespertino. O relógio marcava 8h em ponto de quinta-feira (29/11) e dezenas de cidadãos aguardavam há muito tempo em frente ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Samambaia Sul.

 busca de alimentação básica e renda para sobreviver, a população mais vulnerável precisa madrugar nas portas dos Cras do Distrito Federal. A carência do serviço está relacionada, principalmente, à falta de funcionários nas 27 unidades existentes. Informações truncadas, dificuldade para uso do telefone 156 e insuficiência de equipamentos também atrapalham a dinâmica dos locais, que são a principal porta de entrada aos programas governamentais.


Algumas pessoas levaram banquetas para descansar enquanto esperavam. Uma delas era Wellington Campelo, 49 anos. Por ter um tumor de células gigantes na perna, ele também se apoiava em uma muleta. O homem buscava por alimentação, uma vez que a aposentadoria por invalidez, conquistada neste ano, não é suficiente para o sustento dele e da esposa. “Por isso estou vindo atrás da cesta”, explicou.
A empregada doméstica Maria de Ribamar, 37, também chegou por volta das 3h da madrugada para tentar atualizar o endereço no cadastro do Bolsa Família. Ela se mudou de Valparaíso de Goiás (GO) para Samambaia Norte e estava com medo de perder o benefício. “Estou tentando desde de julho e não consegui agendar pelo 156”, relatou.
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1 comentários:

  1. Isto é um vergonha que o senhor doente precise passar tanto constrangimento pra conseguir alimentação. Enquanto tem tanto dinheiro sendo roubado por politicos vagabundos.

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