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Mais de 123 mil moradores de Samambaia estão aptos a votar nas Eleições de 2018

Com população de 3 milhões de habitantes, o Distrito Federal já conta com 2.001.908 eleitores, segundo os números, de outubro passado, do TRE-DF . No mês das eleições, ano deste ano, poderão ser 2,048 milhões de eleitores. Brasília é a terceira metrópoles do país e, cada vez mais, os problemas comunitários, como Saúde, Segurança, Educação, Mobilidade Urbana, Meio-ambiente desafiam autoridades e serão pautados no pleito de 2018.
Com os tracionais nomes da política candanga envolvidos em escândalos e processos judiciais, a geopolítica, com certeza, interferirá no resultado final. A militância partidária poderá ser outro fator de definição dos votos, em especial para a Câmara Legislativa, mas o bairrismo pode pesar mais forte em favor dos candidatos locais. Novos nomes poderão até surgir nesse cenário. Em Planaltina, por exemplo, já há nas redes sociais campanha para se votar apenas em candidatos lá residentes. Na Cidade Estrutural, também.
Grande Plano Piloto
O chamado grande Plano Piloto, Asa Norte e Sul, Lagos Sul e Norte, Cruzeiro, Noroeste, Octogonal e Sudoeste, pode até ser formador de opinião, mas não imporá sua vontade. Todos esses locais somam 296.556, 14,8% do total.
Núcleo Bandeirante, Candangolândia, as quadras de 6 a 29 do Park Way e Riacho Fundo 1 e 2, que formam a zonal 10, possuem 106.760 eleitores cadastrados. Somados aos eleitores do Guará 1 e 2 – zonal 9 -, 98.873, esses eleitores, 205.633, possuem um perfil equidistante daqueles que moram no Grande Plano Piloto e em cidades como Taguatinga.
Paranoá e Itapoã já possuem pesos menores na urna eleitoral. As duas cidades somam pouco mais de 66 mil votos.
Berço dos votos
É, contudo, no eixo Ceilândia – Santa Maria, incluindo Taguatinga, Águas Claras, Vicente Pires, Samambaia, Recanto das Emas, Gama e  que se concentra mais de um terço dos votos da Capital Federal. E também é ai onde existem as maiores demandas por políticas públicas.
Aí estão 710.555 eleitores, mais de 35% do eleitorado. Unidos, elegeriam pelo menos um senador e garantiriam no segundo turno um candidato ao GDF. A maior zona eleitoral é a 15, Taguatinga, Águas Claras e parte do Park Way: 137.401 eleitores. A zonal 8, Ceilândia, é a segunda, 131.545. A zonal 13, parte de Samambaia é a quarta, com 123.874 cidadãos aptos a votar. No Gama, 17ª, são 120.360 e na 21ª, Recanto das Emas e demais quadras de Samambaia, 106.678. Santa Maria, 4ª zonal, reúne 90.697 eleitores.
Saída Norte
O lado Norte do DF, que sempre diz ser esquecido pelas autoridades, tem força eleitoral pouco inferior ao Grande Plano Piloto: 249.804 eleitores. Planaltina, 125.598 eleitores é a segunda zonal mais forte da Capital. Sobradinho 1 e 2 e Fercal, contam com 121.858 eleitores, o restante se distribui pelo Taquari e região da Granja do Torto. Um voto bairrista asseguraria a essas cidades a eleição de distritais e até federais. A questão é exatamente achar o ponto de união, acima das ideologias e outros interesses.
Com esse cenário posto, mais do que atendimento a demandas corporativistas, candidatos ao GDF e à CLDF precisam afinar plataformas à restauração da qualidade de vida na Capital Federal, em especial aos pleitos dos residentes fora das áreas centrais. A demanda por melhorias é muito maior fora do espaço projetado por Lúcio Costa.
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