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Homem é preso acusado de estuprar a neta por quatro anos


Um homem de 49 anos foi preso preventivamente na tarde de quinta-feira (21/9) acusado de estuprar a neta, atualmente com 11 anos. A mãe da criança foi a responsável por descobrir os abusos, por meio do celular da menina, onde havia mensagens de cunho sexual que tinham sido compartilhadas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. A investigação ocorre na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Águas Lindas.

De acordo com informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), os abusos começaram quando a menina tinha 8 anos. A mãe descobriu o crime porque, um dia, a vítima esqueceu o celular em casa quando foi para a escola. Para confirmar a situação, a mulher mandou mensagens se passando pela própria filha. 

A mãe procurou a Deam, onde a delegada Ana Cristina, responsável pelo caso, conversou com a menina. A criança confirmou os abusos. "Ela nos contou com a maior tranquilidade. A mãe estava preocupada porque não quis comentar o fato com o pai, porque ele podia comentar a situação com o padrasto dele, que poderia fugir. A mãe tinha muito medo, porque os abusos ocorriam quando a criança estava na casa do pai", esclarece.

Com o depoimento e os prints das conversas entre a vítima e o acusado, a Justiça concedeu o mandado de prisão preventiva. O cumprimento ocorreu próximo ao meio-dia, quando o suspeito chegava em casa para almoçar. 
Em entrevista concedida para a TV Brasília (veja abaixo), o acusado negou tudo e disse que "o sentimento que eu tenho por ela é de avô, de carinho". "Mas nem trato muito ela (a neta), porque ela fica com a mãe, que se separou do pai, quem eu tenho como um filho, pois o criei desde que tem quatro anos." 

Questionado sobre as mensagens e as fotos obscenas que ele teria enviado à menina, disse que não tinha conhecimento de nada. "Não mandei nada. Hoje em dia, qualquer um pode pegar o número de alguém e habilitar em outro aparelho. Eu estou aqui, mas é o trabalho da polícia provar que sou culpado", afirma. 

"Estou disposto a ceder tudo (material genético etc) e, se ficar comprovado que sou culpado, tenho que bancar meus atos. Mas até que isso não se prove, não mesmo. Não fui eu. Quero que prove", finaliza o homem.
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