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Jorge Vianna, candidato a deputado distrital concede entrevista exclusiva para o Samambaia em Pauta


O Portal de Notícias Samambaia em Pauta entrevistou o candidato a deputado Distrital Jorge Vianna cujo o numero e 19200, onde falou sobre diversos assuntos relacionados a comunidade de Samambaia e do Distrito Federal

Por que e para que o senhor pretende candidatar-se a Deputado Distrital? Cite bons motivos para o eleitor votar no seu nome.

Eu fui motivado a ser candidato a deputado distrital pelo fato de eu ser um serventuário da saúde por quase 20 anos e, por esse tempo ter vivido e visto que a saúde chegou em um estado de colapso, ou seja, ela chegou em um ponto jamais imaginado. Meu Pai é servidor da saúde aposentado e, quando eu era criança, eu literalmente cresci no hospital de Taguatinga e, eu adorava aquele ambiente que era harmônico e bom para trabalhar e, isso fez com que despertasse em mim o desejo de ser servidor da saúde. Após estar dentro da Secretaria, como servidor da Saúde, e por ja ter ter tido experiências na iniciativa privada, eu vi que o mesmo ser humano que sente as mesmas dores são tratados de formas diferente pelo estado. Na iniciativa privada ele sente uma dor de barriga ele é tratado com os melhores equipamentos, nos melhores lugares e em ambientes totalmente favoráveis a melhora da saude dele. Já no serviço público, embora tenhamos excelentes profissionais de saude, não temos condições de trabalho e muitas vezes nem ambientes adequados e muito menos materiais e equipamentos adequados. Então a gente vê que infelizmente quem tem dinheiro consegue ter uma recuperação bem maior e melhor e quem não possui condições fica a mercê. Para que eu quero me candidatar, para que eu possa dar dignidade de verdade para população do DF que necessita de uma saúde de qualidade. Olha eu fui formado, sou técnico em enfermagem e enfermeiro e, na minha formação nós fizemos juramento para cuidar das pessoas, hoje eu salvo vidas, eu trabalho no SAMU, e a pior coisa para uma pessoa que trabalha salvando vidas é não ter como salvá-las, é como um músico com um instrumento na mão sem poder tocá-lo. Ser servidor da saúde e não ter como ajudar as pessoas colocando em prática tudo que você aprendeu é a pior cosas do mundo. Então, por esses motivos hoje eu sou candidato a deputado distrital para melhorar de verdade a saude do DF.

Portal Samambaia em Pauta - Qual será seu principal lema de campanha e por quê?
Minha principal bandeira é a saúde, porque saúde é coisa seria. Nós não podemos fazer da saúde um comércio, nós não podemos fazer da saúde um trampolim político e, nem um matéria de apenas debates. A saúde, a vida, ela requer ações, e ações imediatas porque pessoas morrem, pessoas morrem por mal súbito, por atropelamento, então não tem que se ficar discutindo muito, temos que agir. Esse é o meu perfil de socorrista, e agir de forma rápida.


EDUCAÇÃO:
Portal Samambaia em Pauta - Todos os candidatos prometem melhorar a educação, saúde condições de moradia, segurança, etc. Qual será sua prioridade em Educação, caso venha ser eleito?

A minha primeira formação foi letras, eu sou docente, sou professor e, muita coisa mudou, inclusive, a falta de respeito com os professores, peças fundamentais no processo de aprendizagem. Mas também eu vejo que há muita falta de educação vindo de casa, e falar de educação sem falar de educação moral, cívica, familiar e ética é chover no molhado, porque não adianta o professor ser formado, pós graduado, ter tudo para dar aula e você ter alunos que não respeitam o professor, que desrespeitam a entidade, o método. Então falar de educação hoje é falar de família, primeiro temos que educar as famílias para que as famílias eduquem seus filhos. Mas aí nos entraríamos em outro debate sobre o por que que as famílias não estão educando seus filhos? Por que os pais estão saindo tão cedo para trabalhar e deixando os seus filhos a vontade para fazer o que quiserem? Eu digo que o governo finge que engana e eu finjo que acredito, porque quando você coloca creches que é uma das principais promessas de todos os governos, pois a gente sabe que a creche é um gargalo importante para todas as famílias que tem filhos pequenos e, é la que a criança começa a entender o mundo, a aprender a viver em sociedade, com outros colegas, enfim, e ter um desenvolvimento cognitivo e um desenvolvimento educacional. E lá não está sendo investido. As poucas creches que nós temos aqui elas saem pouco aparelhadas e não estão a todo vapor. Então, para falar de educação nós temos que começar das series iniciais, das creches, e aí não deve ser apenas um projeto de campanha porque o deputado é muito limitado com relação a construção de creche e de escola, ou de hospital porque isso parte mesmo é do executivo, mas eu quero ser um fiscal e um cobrador, eu quero cobrar do governo. Eu não quero ser candidato para poder fazer barganha com o governo e ter cargos no governo. Eu quero ser um fiscal, assim como eu sempre fiz enquanto estive liderando o movimento sindical. Eu era fiscal das empresas, cobrava das empresas, cobrava reajustes dos trabalhadores, melhorias e condições de trabalho. Esse é meu perfil, é cobrar. Cobrar para quem precisa e nesse caso quem precisa é o povo.


Portal Samambaia em Pauta - Como o Sr. analisa o ensino em nossa cidade? O que é preciso fazer para melhorá-lo?

Recentemente eu fiz um video que deu bastante repercussão que era o video de uma creche que foi iniciada, mas por ser do governo anterior, e esse é um grande mal que nós temos de o governo posterior não dar andamento aos projetos do governo anterior, por vaidade para não dizer que foi ele que criou, então a creche está parada, está ruindo. Para vocês verem foi muito dinheiro público. Então se a gente fizer uma análise de samambaia ainda não é o suficiente para nossa popular infantil. A partir do momento que nos começarmos a investir nas creches e nas escolas e colocar os alunos nas salas de aula, aí nos vamos ter um impacto considerado na vida das pessoas e paralelamente a isso dar condições aos professores que ainda está muito limitada.

Portal Samambaia em Pauta - O que pretende implantar para unir educação e esporte em nosso município, no intuito de abrir oportunidades para novos talentos filhos da terra?

Existe uma discussão e uma disputa de mercado em todas as profissões. Na educação nós vemos que o professor quando ele é formado, possuiu uma grade de matérias básicas para ele dar aula e existem aquelas que não há formação. Por exemplo, não existe um professor de capoeira formado e concursado, mas existe um esporte chamado capoeira que muitas pessoas gostam e que tem vontade de fazer, mas que não há uma regulamentação. A ideia então é implantar e ampliar esses tipo de esportes, que não são regulamentados como profissões, mas que podem ser contratados para trabalho, e nós temos vários professores de Jiu jitsu, taekwondo, capoeira, muay thai que poderiam estar trabalhando, e isso não irá tirar a vaga do professor de educação física.




Portal Samambaia em Pauta - O Sr. acha que Brasília atualmente está carente de políticas públicas voltadas para a juventude e conseqüentemente para a exclusão social?

Na verdade, eu vejo que há muita teoria nessa parte da educação que fala em inclusão social e políticas públicas. Todo mundo gosta de usar esses termos sem nem ao menos saber o que eles significam. O fato de você pegar uma criança na rua e colocar em um instituto, numa sala de aula e incentiva-la às praticas esportivas, isso é politica pública. É você acolher esse jovem e mudar o que seria prejudicial à vida dele, e muitas vezes os agentes são do governo e outras vezes são aquelas pessoas que estão dentro da própria comunidade, e lutam por um projeto social. Falar de políticas públicas também é falar da sociedade que está diretamente ligada nesse processo e, chamar todos os agentes à responsabilidade. São projetos como esses que ajudam e visam mudar o rumo do que seria prejudicial. Aqui em Brasilia a gente tem muitas entidades filantrópicas e não governamentais e entidades associativas que fazem o papel do Estado em fazer políticas públicas, o problema é que eles não são reconhecidos pelos órgãos governamentais. A minha preocupação e a minha intenção é ajudar essas entidades que fazem o serviço de políticas públicas do Estado, sem cobrar, sem ter algo em troca, ajudar por ajudar e cobrar resultados. 

SAÚDE:
Portal Samambaia em Pauta - Com tantos problemas que temos na cidade, por onde pretende começar seu trabalho para melhorar a saúde dos brasilienses, caso seja eleito?

Eu sempre ouvi, há 20 anos na saúde, que o problema da saude do DF era o entorno. Que nós não temos macas nem leitos suficientes porque o pessoal vem do entorno, mas isso é uma grande bobagem, porque se todos sabem que o problema é o entorno então porquê ainda não resolveram o problema. Como aumentar, por exemplo, a capacidade de atendimento, pois a vida do cara do entorno não vale menos que a minha vida do cara aqui no DF, então por que nós temos que criar essa barreira? Por que nós temos que deixar de atender o paciente de fora?  Por que a saúde é nossa? A saúde não é nossa a saúde é de todos. O sistema é único de saúde, o SUS é de todos. O governo fica tentando justificar a ineficiência do estado atribuindo a superlotação, mas se tem superlotação é porque está doente e se está doente tem que curar, não importa de onde venha. E nós como somos a Capital Federal temos que dar exemplo para o Brasil inteiro de que a saúde aqui tem que funcionar, nós temos que prevê. Brasília não é a mesma de 50 anos atrás, então não temos como continuarmos com o mesmo atendimento que tínhamos, temos que crescer e acompanhar o fluxo porque só assim vamos conseguir o resolver o problema da saúde. Como representante da saúde, caso seja eleito, eu vou investir pesado na atenção secundária de imediato, em outras palavras, a ideia é tentar resolver logo o problema dos hospitais, principalmente daqueles que fazem divisa com o entorno para poder fazer essa captação e resolver o problema lá e, não ser apenas uma triagem para mandar para o Hospital de Base. Nós temos que dar condições, criar estruturas dentro desses hospitais periféricos para poder resolver o problema da cidade e do entorno e, acabar com esse mimimi que a saúde do DF não funciona por causa do entorno.

Portal Samambaia em Pauta - O que fará em melhorias com relação à questão do atendimento de urgência e emergência?

Eu sou do Samu, desde a fundação. Eu conheço o serviço do início até hoje e me entristece, na verdade, é deprimente para nós servidores que um dia fomos o melhor SAMU do país chegar hoje a este nível. Nós começamos o atendimento aqui com materiais e equipamentos de primeira linha, com ambulâncias novas e tudo de bom. O problema é que o governo começou a fazer uma política de sucateamento porque a intenção deles sempre foi terceirizar, tanto é que já voltou mais de 500 milhões para o Ministério da Saúde porque o dinheiro que veio não foi investido nas ambulâncias como deveria. Para você ter ideia, o SAMU foi criado por uma portaria ministerial que previa o seguinte: O Estado entra com uma parte e o Governo Federal entra com outra, o estado, no caso o DF, ficaria responsável pelos servidores, medicações e insumos e o Governo Federal entraria com as máquinas e as ambulâncias. Aí o que temos atualmente, as ambulâncias vem, mas o medicamentos faltam sempre. Quando o Estado investe no Samu, o Governo Federal é obrigado a investir também, é o chamado fifty-fifty. O problema é que aqui no DF não se tem mais investimento no SAMU, hoje nós temos bases, onde ficam as ambulâncias em locais alugados, que não são nem da Secretaria de Saúde, são lugares cedidos, e muitos deles são reformados pelos próprios servidores. Eu já fiz várias denúncias com relação ao SAMU e sua falta de medicamentos, de aparelhos e nada se resolveu, continuam sucateando mais ainda. O que eu pretendo fazer é revitalizar e trazer de volta, principalmente é a motivação e valorização dos trabalhadores.

Portal Samambaia em Pauta - As drogas além de um gravíssimo problema social, causam doenças e em muitos casos leva a morte. O que pretende fazer para combater ou pelo menos erradicar esse mal que se alastra em todos os municípios brasileiros?

A droga é um problema que extrapolou os limites da rua, ela entrou na vida pessoal das pessoas que não são consideradas usuários de drogas lícitas, rotineiramente e, que acabam tendo as mesmas consequências, se duvidar, até piores que os usuários de drogas ilícitas. Tanto a droga lícita quanto a droga ilícita podem causar o mesmo mal, a diferença da remédio e do veneno é só a dose. Nós temos atualmente várias pessoas se suicidando, cometendo autoextermínio com medicamentos, com drogas farmacêuticas lícitas e que a gente não está se preocupando, porque o que realmente chama atenção da população são as drogas ilícitas, o que já há um combate para isso, que é um caso da segurança publica. O que precisamos é  atuar e entrar com a inteligência para saber quem são o traficantes e punir. Mas eu chamo a atenção ainda para as drogas lícitas, porque elas estão matando muito mais do que as outras. Inclusive, raramente nós pegamos pacientes com overdose no hospital causado por droga ilícita, mas muito frequentemente pegamos pacientes com overdose causado por drogas lícitas. Então nós temos que trazer esse problema para população, temos que começar a botar o dedo na ferida com relação ao autoextermínio.

ECONOMIA:
Portal Samambaia em Pauta - Quais políticas de emprego e renda pretende implantar em Brasília para alavancar a economia local?

Descentralizar os centros de Brasília. Eu não entendo porquê todo mundo tem que ir para o Plano Piloto. Essa centralização de comércio e de escritórios gera uma superlotação das vias rodoviárias aqui de Brasília. Não precisa necessariamente eu ter um escritório no setor comercial sul ou norte, sendo que apenas como uma internet boa e uma espaço adequado eu consigo fazer o mesmo serviço se eu estiver em Ceilândia, Taguatinga ou Samambaia. A gente tem que descentralizar o comércio lá do centro de Brasília e trazer para as periferias, pois assim você consegue trazer investimento e minimizar impacto do transporte urbano, além de economizar você fomenta o comércio local, porque o comercio local só vai onde tem gente. 

Portal Samambaia em Pauta - Que avaliação o Sr. faz da atual situação do comércio de Brasília e o que pretende fazer para melhorar essa situação?

O comércio de Brasilia é uma reclamação geral, os comerciantes estão tendo uma carga tributária muito alta e estão sem condições de desenvolver o seu trabalho. Um comerciante precisa de uma série documentação para poder abrir um negócio e desenvolver o trabalho, uma burocracia unificada com a falta de vontade do Estado, o que muitas vezes acaba desmotivando o lojista, além do alto índice de violência a esses profissionais autônomos. Um exemplo claro disso, é o fato de diversas loja estarem sendo fechadas por falta de incentivo, além dos centros comerciais estarem bastante monopolizados levando os comerciantes locais a terem dificuldades em fomentar o comércio. Outro problema é a falta de estacionamento na maioria das comerciais onde essas lojas ainda existem. Creio que o que esteja faltando também é estrutura para essas lojas menores para que estes possam se desenvolver. A meu ver o que o Estado precisa é dar condições para o comerciante desempenhar suas atividades, mas o que parece é que o Estado não tem interesse político em ajudar os pequenos empresários.


SEGURANÇA PÚBLICA:
Portal Samambaia em Pauta - O que pretende fazer para criar elos de ligação entre os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo no intuito de darem segurança e paz à população de Brasília?

A gente sempre estudou que esses poderes devem viver em harmonia, o legislativo, que são os parlamentares; o executivo, que são os chefes de estado, no caso aqui o governador; o judiciário, que são os juízos e promotores. No entanto, a gente sabe que na prática isso não funciona. Na prática existe a política do toma lá, dá cá, no que consiste se o deputado tiver cargos comissionados ou administrações e secretarias, ele estará junto com o governo e tudo que o governo quiser eles vão aprovar, do contrário, caso o governo não dê nada, eles não vão conseguir aprovar nada. Então, na verdade, não existe essa harmonia, ela é muito mais tendenciosa a interesses pessoais do que aos interesses da população. No caso da segurança pública, que é regida e mantida, na sua integralidade, pelo Governo Federal, por nós sermos um Distrito, a ideia é que o parlamento seja um fiel fiscalizador das execuções do poder executivo, no caso do governador. Quando você cobra a segurança pública do governador e ele não faz ou se esquiva, nós recorremos ao judiciário para cobrar. Nesse caso, a função do deputado entra para fiscalizar a execução desses pedidos, uma vez que uma das principais e mais importantes funções do legislador, além de criar leis, e fiscalizar e cobrar a aplicabilidade das mesmas. Mas o que acontece é que temos centenas de leis e, muitas delas não estão sendo aplicadas. O parlamentar deve, acima de tudo, fiscalizar as leis que já existem, pois muitas das existentes, algumas são exequíveis e o restante são aberrações jurídicas. O que eu quero fazer é ser um parlamentar fiscal e vou fiscalizar o governador e, se ele não fizer eu o denuncio para o judiciário, porque se não é pelo amor é pela dor.

Portal Samambaia em Pauta - Quais os planos e políticas tem em mente para enfrentar problemas sociais alarmantes como a violência e as drogas?

Como eu disse, existem vários projetos, varias legislações e várias pessoas com boas ideias querendo atuar, mas não existe muito incentivo e nem uma política de valorização de quem tem interesse, or exemplo, aqui no DF temos um alto índice usuários de drogas, mas esses usuários não tem nenhum apoio do Estado para se tratar. A gente sabe que as drogas são doenças, é um caso de saúde pública. Mas entra ano e sai ano e o discurso continua o mesmo, que é preciso combater as drogas, no entanto, nada é feito. Eu como agente público, tenho que me preocupar em combater os danos causados pela droga, e eu sendo candidato da saúde, tenho que criar politicas para resgatar esse camarada e introduzir ele novamente na sociedade. O que tem sido feito é um combate de prevenção, mas e quem já entrou o que está sendo feito com essas pessoas? Nós não temos clínicas de recuperação. Não temos profissionais suficientes para atender a demanda, isso é um problema de saúde pública e é nosso dever ter um olhar diferenciado, do antes, no que se refere a prevenção, durante e depois. Nós temos aí os CAPS - Centro de Atenção Psicossocial, mas que não comportam a demanda e, pouquíssimos tem ambientes de internação, a ideia é criar mais espaços como esses para que seja trabalhado essa parte de reintegração e socialização do dependente químico.

Portal Samambaia em Pauta - Como cidadão pagador dos seus impostos, o Sr. concorda em pagar por serviços de vigilância particular, quando na verdade é dever do Estado oferecê-la com êxito e precisão ao cidadão? Justifique sua resposta.

Quando você pensa em morar em algum lugar você pensa muito sobre a questão da segurança. A tendência daqui do DF e nacional é você morar em condomínios fechados, porque temos a ideia de que são mais seguros, e lá existe segurança privada. Pouco tempo atrás essa ideia era reservada somente aos ricos, os tais dos condomínios fechados, hoje todas as pessoas tem essa vontade e interesse em morar em lugares assim, mesmo que sejam em apartamentos pequenos, mas que sejam seguros. O que vemos hoje é que a maioria das pessoas não querem mais morar em casa porque tem medo do assalto e vivem constantemente com a sensação de insegurança, o que as levam procurarem por locais mais seguros. Respondendo sua pergunta, eu não acho certo nós termos que arcar com mais essa despesa, mas também não adianta eu achar que a polícia está em todo lugar, a todo momento impendindo o crime, o que implica na questão que precisamos de mais policiamento nas ruas para tentar inibir a ação criminosa.

INFRAESTRUTURA/HABITAÇÃO:
Portal Samambaia em Pauta - Qual a política de habitação e moradia o Sr. pretende implantar em Brasília, caso seja eleito?

Muito se criticou a ação do governador Roriz quando ele distribuiu os lotes, muitas pessoas, principalmente as com poder aquisitivo melhor, criticaram a ação do governo por dar um lote para uma pessoa em um terreno que não tinha estrutura nenhuma.  Hoje essas cidades se tronaram grandes cidades, no qual o metro quadrado chega a competir com cidades antigas, é o caso de Samambaia. Quando o Roriz teve essa ideia de fazer o loteamento nas cidades, ele sabia que isso ia prosperar, que as pessoas iam receber seus lotes e aquelas cidades iriam desenvolver os comércios, o problema é que de lá para cá não houve o desenvolvimento do comércio, houve apenas o de moradias, e com isso todas as cidades que foram surgindo tornaram-se apenas cidades dormitórios, no qual o camarada só vai dormir, e toda atividade dele é feita fora dali. A minha ideia é trazer o comércio para essas cidades, com a descentralização que já falei anteriormente, e assim trazer o investimento, pois se transformarão em cidades com economia  própria que irá fomentar ali mesmo. Samambaia, Recanto das Emas tem umas áreas muito amplas para se expandir, principalmente no comércio, mas não está vindo comerciante porque o terreno é caro, não tem segurança e não tem incentivo do governo, não tem nem iluminação pública. Eu conversei com dois irmão empreendedores, no Riacho Fundo II, e um deles me disse, o Clésio Ferreira, lá tem apenas uma lotérica. Clésio está investindo em uma empresa de oficina de carros importados, mas que não está sendo valorizado. Nós precisamos ter mais pessoas como ele que tenham interesse em investir na cidade, as pessoas precisam ter esse olhar diferenciado, olhar empreendedor, como esses dois irmãos tiveram pela cidade. E a ideia é essa, trazer o comércio para cá, porque aqui tem público e aí sim começar a desenvolver.


Portal Samambaia em Pauta - Quais projetos de urbanização tem em mente para nossas vias públicas, seja elas urbanas e/ou rurais?

Recentemente eu divulguei um video que deu muito o que falar, e muita gente me elogiou e, eu ja tinha falado isso várias vezes e ninguém nunca tinha se atentado, que é com relação as faixas de pedestres. Existem muitas faixas de pedestres na cidade que são colocadas próximas às paradas de ônibus, que dificulta tanto o usuário de transporte público quanto o motorista. E nesse video que eu fiz quase a gente pegou um atropelamento no momento da filmagem, o que é comum esse tipo de acidente. É preciso ter um pouco mais de cuidado e inteligência na hora de fazer as marcações dessas faixas, até mesmo porque as faixas de pedestres são uma marca de Brasilia para o mundo inteiro, é uma referência.

Quanto a arborização, nós sabemos que cidades arborizadas evitam um impacto maior do vento, evitam o aquecimento da temperatura, purificam o ar e deixam a cidade bem mais bonita. Então, eu acredito que a política de arborização da cidade, de ter cuidado com vegetação, entulhos jogados nas entre quadras, tudo isso tem que ser visto, até mesmo porque nossa cidade é como se fosse nosso quintal, e não podemos deixa-lo sujo e desarrumado, o que também é foro íntimo de cada um. Todos devem ter o cuidado de não jogar lixo no chão, entulho onde não pode, por outro lado a população reclama porque não tem onde jogar. O governo tem que se preocupar com isso também. Nos países de primeiro mundo os lixos são reciclados e gera muito dinheiro, a gente está perdendo muito dinheiro em Brasília e no Brasil por não termos uma política de reciclagem de lixo.

Com relação aos projetos rurais, Brasília tem um cinturão onde são cultivados e plantados a maioria dos nossos legumes e hortaliças, e lá existem grande produtores, minha proposta é que os pequenos produtores que moram na região, nos limites do quadrilátero, que precisam de incentivo possam ter essa ajuda na produção dos seus produtos, no consumo e na venda em feiras livres, além de que seja feito uma política diferenciada para esse pequeno produtor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portal Samambaia em Pauta - Qual a sua mensagem para nossos leitores, internautas e para o povo brasiliense que acompanhará sua entrevista como candidato?


É uma questão de sobrevivência nós termos um parlamentar da saúde essa ano. Já se vão mais de 10 anos sem um representante da saúde na Câmara Legislativa e, por conta disso, a saúde vem se colapsando cada vez mais. O investimento para Saúde cada ano vem diminuindo e as doenças cada vez mais aumentando. Se a gente não der um basta nisso, se não colocarmos uma pessoa que entenda da saúde e que queira realmente mudar e que pode mudar, nós vamos passar mais 4 anos amargando com falta de médicos, falta de medicamentos, falta de estrutura e falta de hospital e, isso dói, porque quem se formou para salvar vidas não poder salvá-las acaba morrendo com elas. 
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