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Pentacampeão do Mundo, Lúcio parabeniza atletas de Samambaia


O Ginásio do CAVE – Guará recebeu neste domingo (29) a quarta de cinco etapas da fase inicial do Circuito Futebol Social, seletivo para a Homeless World Cup – Copa do Mundo de Futebol Social 2018, no México. Zagueiro no pentacampeonato mundial do Brasil em 2002, Lucio esteve presente ao evento, participando intensamente do torneio que, além de fazer parte do processo de definição dos oito garotos e oito garotas representantes do País no disputa internacional, em novembro, na Cidade do México, visa atingir seu objetivo de proporcionar integração, experiências de vida, diversão e auto-estima entre jovens de comunidades carentes.
Ao todo, 120 jovens participaram da etapa brasiliense da fase inicial de seletivas. Na chave masculina, foram oito equipes em ação, Independente A e B, de São Sebastião (DF); Real Barça, do Jardim Ingá, de Luziânia (GO); Shalke 12, de Samambaia (DF); ADESF; CAP (Paranoá); Areal; e São Sebastião. Na feminina, além de Independente, Shalke 12 e CAP, participou do evento também o ADC/Olímpia. Enquanto na disputa decisiva dos rapazes, o Shalke 12 bateu São Sebastião, entre as meninas, outra vez a vitória foi do time do Shalke 12, sendo o Independente vice-campeão.
“Neste ano tivemos a oportunidade de conhecer outras entidades, como Real Barça, do Jardim do Inga, e Shalke 12, de Samambaia. Inclusive, os atletas de Samambaia foram os campeões. É muito gratificante ver novos projetos parceiros da Ong Futebol Social, o que demonstra o nosso crescimento”, destacou Karina Gomes, coordenadora da Ong em Brasília. “Foi legal demais ter o Lucio no evento, participando da seleção dos meninos e meninas, fazendo também toda a premiação”, concluiu Karina.
Fase de seletivas  – As seletivas do Circuito Futebol Social 2018 tiveram início em junho, com as etapas de São Vicente (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Em julho, foi a vez de São Paulo (SP) e Brasília (DF) receberem as disputas, restando a Fortaleza encerrar a fase inicial, nas próximas semanas. A Etapa Nacional, em local e data a serem definidos, finaliza a fase de seletivas, para que os oito garotos e as oito garotas selecionados sejam conhecidos do público, rumo à Cidade do México.
Formato de seleção dos atletas – Das cinco etapas regionais – Baixada Santista, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Fortaleza, serão selecionados cerca de 50 jovens, entre meninos e meninas, para participar da Etapa Nacional do Circuito Futebol Social, finalizando o processo de escolha de oito homens e oito mulheres até agosto. Diferentemente dos anos anteriores do projeto, não serão classificadas as equipes vencedoras para a fase final, mas, sim, jovens individualmente selecionados.
Nessa nova configuração, cada equipe de um projeto social poderá ter, no máximo, dois selecionados. Os escolhidos serão definidos após observação comportamental durante os jogos e análise social realizada pela equipe técnica, em parceria com os movimentos participantes. Entre a etapa nacional e a ida ao Mundial, serão desenvolvidas atividades específicas com o grupo selecionado.
Ações extra-campo – A ação da ONG Futebol Social não se restringirá à definição dos jogadores que formarão as seleções brasileiras masculina e feminina para a Copa do Mundo. Em paralelo com as competições esportivas, organizadas em arenas próprias, com regras específicas, árbitros capacitados e a infraestrutura necessária, serão promovidas atividades como palestras, capacitações, além de ações culturais e de recreação.
Principais regras do futebol social – No futebol social, a quadra é reduzida, tem apenas 22 metros de comprimento e 16 de largura. O time vencedor ganha três pontos no campeonato, o perdedor, zero. Em caso de empate, disputa alternada de pênaltis, com dois pontos para o vencedor e um para o time que perder. São dois tempos de sete minutos, com intervalo de um minuto. Os goleiros não podem sair da área, marcar gols, ou fazer cera. Os jogadores de linha também estão proibidos de invadir a área dos goleiros, sob a pena de um pênalti para o time adversário. O Fair Play (jogo limpo) é incentivado nos torneios, e um troféu exclusivo é destinado ao time que demonstrar e jogar com o espírito genuíno do futebol.
Para os jogadores que não atuarem nesse espírito do Fair Play, há penalidades: cartão azul (dois minutos) ou vermelho (expulsão do jogo) e, em último caso, exclusão do torneio. Pelo menos um jogador deve ficar no campo oposto, ou seja, três atacam e dois defendem. Uma falta será marcada contra o time que ficar totalmente em seu lado. Se um jogador recebe um cartão azul, enquanto o time estiver com jogador(es) a menos, esta regra não é válida. Da mesma maneira, esta regra não vale se um jogador recebe um cartão vermelho.
Sobre a Ong Futebol Social – Com patrocínio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Penalty, o Futebol Social promove um movimento pioneiro que conecta jovens e comunidades carentes de todo o País, tendo como objetivo principal integrar, motivar e fortalecer seus participantes. Fazem parte da rede Futebol Social diversos projetos sociais e movimentos comunitários atuantes em periferias, favelas, comunidades ribeirinhas e quilombolas, entre outros grupos e regiões socialmente excluídos. 
Participam jovens de 16 a 21 anos, que vivem em situação precária de moradia (ou sem moradia), sob risco social e sem condições plenas de desenvolvimento. Desde 2004, o projeto já atendeu mais de 20 mil jovens, por meio da rede Futebol Social, que reúne anualmente entre 50 e 100 entidades de diversos estados e regiões do país. Já participou de mais de 20 eventos internacionais em cinco continentes do mundo.
Atividades, eventos e torneios locais são realizados em diversas cidades, em conjunto com outras ações comunitárias e de cidadania. Por meio de diversas ações, a Ong busca proporcionar experiências de vida únicas a jovens que têm no esporte a chance de conhecer outras realidades e viver momentos de lazer e entretenimento, acreditando serem poderosas ferramentas na luta contra a pobreza e a violência do dia a dia. “Futebol Social: ganhar é virar o jogo!” é o lema da Ong. Um dos resultados do projeto é a formação das seleções brasileiras masculina e feminina que jogam o Campeonato Mundial de Futebol Social (Homeless World Cup) e outros eventos internacionais.
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