Um homem morreu e outro ficou ferido após reagirem a um assalto no Supermercado Três Irmãos, na Praça do Bicalho, em Taguatinga. O crime ocorreu por volta das 19h desta terça-feira (5/6), quando um indivíduo armado abordou uma funcionária do estabelecimento e levou o dinheiro do caixa.
Uma testemunha informou ao Metrópoles que Alexsandro Vieira da Silva, 31 anos, que trabalhava no mercado, e o dono de uma loja ao lado, identificado como Paulo, perseguiram o criminoso.
“Ele não sabia que o bandido estava armado, ou talvez tenha achado que era uma arma de brinquedo. Só sei que saiu correndo para pegar o ladrão, que deu vários tiros. Ele é um faz-tudo no mercado e estava num estado muito ruim quando o socorro chegou. O outro homem foi atingido na perna”, narrou a mulher, que pediu para não ser identificada.
Segundo vizinhos do estabelecimento, Alex trabalhava no mercadinho há 18 anos. Ele morava em Vicente Pires: “Era o braço direito dos donos do mercadinho. Ajudava em tudo na loja. Era um rapaz do bem e não fazia mal para ninguém”, disse uma pessoa que pediu para não ser identificada.
O mercadinho não tem histórico de assaltos. Foi a primeira vez que ocorreu. Levaram cerca de R$ 600.
Luta e tiros
Segundo a Polícia Militar, o funcionário do mercado estava armado quando saiu em busca do bandido. Os dois chegaram a entrar em luta corporal, mas o criminoso conseguiu desarmar a vítima e disparou contra o peito do homem, que não resistiu aos ferimentos e morreu após receber os primeiros socorros.
Segundo a Polícia Militar, o funcionário do mercado estava armado quando saiu em busca do bandido. Os dois chegaram a entrar em luta corporal, mas o criminoso conseguiu desarmar a vítima e disparou contra o peito do homem, que não resistiu aos ferimentos e morreu após receber os primeiros socorros.
Outro criminoso dava cobertura do lado de fora e conseguiu garantir a fuga. A Polícia Militar apreendeu a moto utilizada no crime, mas a dupla roubou um Ford Fiesta na saída e desapareceu.
O comerciante ferido na perna foi encaminhado para o Hospital Regional de Taguatinga e aguardava procedimento cirúrgico. Até a última atualização deste texto, o suspeito de efetuar os disparos não havia sido capturado.
Violência sem fim
Dono de uma papelaria que fica ao lado do mercadinho, Jeferson Campos, 46, disse que a violência na região é constante. “Já arrombaram minha loja pelo menos três vezes. Da última, há 2 anos e meio, tive um prejuízo de R$ 5 mil. Ouvi os tiros daqui e não sabia o que estava acontecendo. Raramente a polícia passa por aqui. Infelizmente, ele reagiu e aconteceu isso. O ladrão não tem nada a perder”, destacou.
Dono de uma papelaria que fica ao lado do mercadinho, Jeferson Campos, 46, disse que a violência na região é constante. “Já arrombaram minha loja pelo menos três vezes. Da última, há 2 anos e meio, tive um prejuízo de R$ 5 mil. Ouvi os tiros daqui e não sabia o que estava acontecendo. Raramente a polícia passa por aqui. Infelizmente, ele reagiu e aconteceu isso. O ladrão não tem nada a perder”, destacou.
O aposentado Pedro Monteiro, 80, mora na CND 3 há mais de 30 anos. “(Alex) era um cara gente boa demais. Sempre brincando, conversando. Atendia muito bem. Nunca vi ele com a cara fechada. Sempre nos recebia com um sorriso. Até agora estou emocionado. A violência é terrível”, destacou.
O velório do corpo de Alex está previsto para ocorrer nesta quinta (7), a partir das 10h, na capela 1 do cemitério de Taguatinga.
FONTE: METROPOLES
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