Equipes de empresa contratada pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social percorrerão, até agosto, as 31 regiões administrativas do Distrito Federal para ouvir os brasilienses sobre a atuação das forças de segurança e a sensação de medo.
Essa é a terceira edição da pesquisa, que ocorreu também em 2015 e 2017.
Sigilosos, os dados auxiliam na criação de políticas públicas mais eficazes e complementam outras estatísticas já estudadas pela pasta.
“Mesmo com a criminalidade caindo, percebemos que o medo das pessoas vem aumentando”, observa o subsecretário de Gestão da Informação, Marcelo Durante.
A ideia, segundo ele, é alimentar o sistema com o máximo de informações possível para a gestão do tema. Serão ouvidos 5 mil moradores do DF.
As primeiras localidades a receber a pesquisa são:
- Asa Norte
- Brazlândia
- Ceilândia
- Jardim Botânico
- Lago Norte
- Riacho Fundo I
- São Sebastião
- Taguatinga
Os questionários são aplicados pessoalmente, e as visitas duram, em média, 20 minutos.
Moradores de Samambaia serão entrevistados.
Moradores de Samambaia serão entrevistados.
Todos os contratados estão uniformizados e com crachá de identificação. Quem quiser tirar dúvidas sobre o processo pode ligar para o telefone (61) 3441-8668.
Além de avaliar a sensação de insegurança, o levantamento analisará a percepção das pessoas acerca do atendimento das forças de segurança.
“Mais do que baixar a criminalidade, queremos que todos tenham um atendimento de qualidade”, resume o subsecretário Durante.
Diminuição de homicídios no DF
O DF tem apresentado quedas constantes no número de homicídios. De janeiro a maio deste ano, por exemplo, foram dez homicídios a menos que no mesmo período de 2017. A redução foi de 4,8% no acumulado do ano.
Os seis crimes contra o patrimônio acompanhados pela metodologia do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida também tiveram decréscimo no acumulado do ano. Se considerado apenas o mês passado, somente roubo em residência aumentou: passou de 63 para 66 (4,8%).
Nas duas comparações, roubo em transporte coletivo foi o tipo de registro que teve a diminuição mais expressiva: de janeiro a maio, houve 804 casos, e 1.220 em igual período do ano anterior.
Já apenas em maio de 2017, registraram-se 238 ocorrências, contra 139 no mesmo mês deste ano.
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