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Cidades Limpas contribui para queda nos crimes contra o patrimônio


Os crimes contra o patrimônio tiveram queda de 17% de janeiro a maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. Todos os seis tipos de delitos acompanhados dentro da metodologia do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida tiveram decréscimo.

De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Marcelo Durante, impactam a mudança de cenário medidas como o mapeamento de 41 tipos de desordens que contribuem para a insegurança no Distrito Federal e o Cidades Limpas.
Esse programa, voltado para melhorias no ambiente urbano, foi responsável pela remoção de 117 mil toneladas de entulho e 250 carcaças de veículos, o reparo de 2,8 mil pontos na rede elétrica e o corte de 30 milhões de metros cúbicos de mato alto. Além disso, desobstruiu sete lotes públicos.
Vicente Pires, por exemplo, foi a região com maior queda no número de crimes contra o patrimônio (-66%) desde que o mapeamento começou, no meio do ano passado. O Cidades Limpas passou por lá entre 23 de abril e 4 de maio, e a ação resultou em:
  • 44.468 toneladas de entulho removido
  • 36 metros cúbicos de galhos recolhidos
  • 88,95 toneladas de massa asfáltica utilizadas para tapar buracos
  • 157 árvores podadas
  • 14 reparos de rede elétrica
Imóveis vazios foram inspecionados e fechados. Lançado em novembro de 2016, o programa está em Samambaia, na 38ª edição. Até agosto estão previstas ações em regiões como Fercal, Sobradinho II, Guará e Plano Piloto.
“Entulhos nas cidades, iluminação precária e terrenos sujos e abandonados favorecem diretamente a incidência de crimes. Nosso papel é reduzir ao máximo esses fatores que contribuem para a insegurança”, resume o secretário das Cidades, Hamilton Esteves Júnior.
O mapeamento das desordens integra a metodologia do principal programa na área de segurança pública do governo, o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida.
Tanto na iniciativa quanto no Cidades Limpas, o princípio é a integração entre os órgãos de governo para resolver problemas que afetam a segurança local.
Na prática, o programa tocado pela Secretaria das Cidades se baseia nos pontos apontados pela análise feita pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social para planejar as intervenções.
Apesar de as estatísticas mostrarem a queda especialmente de crimes contra o patrimônio, também é analisada a diminuição de crimes contra a vida, como homicídio.
No Riacho Fundo, que também já recebeu as ações do Cidades Limpas, houve queda de 31,31% nos crimes contra a pessoa e 33,33% nos de contra o patrimônio. A região teve 57% das desordens resolvidas desde o começo do mapeamento.
Até o começo do mês, 4.550 desordens já tinham sido mapeadas nas 31 regiões administrativas do DF — 35% delas em resolução ou resolvidas. Os problemas podem ser de origens física (2.033), pública (1.531) ou social (986).
Entre as situações mais comuns constam:
  • via pública com lixo, entulho ou mato alto
  • asfalto danificado
  • presença de flanelinhas
São desordens físicas, públicas e sociais, respectivamente. Os pontos são indicados pelos articuladores territoriais e por parte dos presidentes dos conselhos comunitários de segurança do Distrito Federal (Conseg), que começaram a ser capacitados em 25 de maio.
As demandas recebem as cores vermelha, caso não estejam resolvidas; amarela, se estiverem em andamento; e verde, quando são concluídas.
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