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Abastecimento de gás só deve ser normalizado na segunda (4/6), diz GDF


O abastecimento de gás no Distrito Federal segue com problemas. Nessa sexta-feira (1º/6), o Gabinete Integrado de Acompanhamento, criado pelo GDF, informou que há previsão de chegada de 350 toneladas de GLP ainda hoje. A previsão é que tudo esteja normalizado apenas na segunda (4).
O carregamento que chegou será distribuído a granel para abastecer hospitais, asilos, presídios, abrigos centros comerciais e shoppings. Há também carga de botijões P13 para consumo residencial. O levantamento é da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP/DF) junto a quatro das cinco distribuidoras de gás do Distrito Federal.
Na manhã dessa sexta, quatro empresas levaram às ruas 18 mil botijões de gás de cozinha. Uma das distribuidoras disse que recebeu três carretas com 81 toneladas de gás. Na quinta (31), foram racionados 14 mil botijões e 50 toneladas a granel.
Dificuldade de acessoAs rodoviais do DF têm recebido uma grande movimentação de carretas nos últimos dias. As concessionárias relatam que enormes filas de caminhões têm se formado para abastecer na refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG).
Essa intensidade tem se repetido na busca pelo produto. No feriado de Corpus Christi, o estoque de 14 mil botijões de gás zerou no fim da tarde. No mesmo dia, 60 toneladas foram levadas para pontos centrais, como hospitais, asilos, presídios, abrigos, centros comerciais e shoppings.
Por dia, são vendidos 20 mil botijões por dia. “A situação só deve se normalizar mesmo no começo da semana”, afirmou presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal (Sindivargas-DF), Sérgio Costa.
Por mês, são vendidos na capital 425 mil botijões de gás com 13kg, aqueles utilizados em cozinhas residenciais. O produto vem de estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. O bloqueio das rodovias iniciado em 21/5 impediu o acesso dos caminhões às revendedoras, afetando a venda e consumo. Em Águas Claras, prédios inteiros chegaram a ficar sem o produto.
O medo da escassez do combustível levou brasilienses a arriscar a compra de bujões com capacidade superior a recomendada. Em um ponto de venda no Sudoeste, os produtos de 45kg se esgotaram, valor três vezes maior do que o gás doméstico, de 13kg. Nem mesmo o preço dessas unidades afastou os consumidores, que desembolsaram entre R$ 245 e R$ 290 por produto.
FONTE: METROPOLES
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