Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu seis mandados de busca e apreensão em residências de integrantes de uma máfia colombiana suspeita de agiotagem e extorsão. O grupo age na América Latina. A ação, deflagrada nesta quarta-feira (30/5), foi conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf).
Equipes que integram a operação, batizada de Bacrim 3, estiveram em Taguatinga, Riacho Fundo, Samambaia, Riacho Fundo, Guará e Brazlândia. Uma pessoa foi presa.
As vítimas do grupo são pequenos empresários e comerciantes, donos de lojas de rua e de quiosques em feiras. Os investigados são acusados de cobrar taxas de juros exorbitantes – de até 2% ao dia — a valores emprestados. Eles ameaçavam agredir as vítimas quando não recebiam o dinheiro. Dos investigados, 21 são colombianos e há uma mulher brasileira.
O delegado da Corf, Wilson Peres, explicou que o grupo dividiu o Distrito Federal em setores e escalava equipes para oferecer os empréstimos nas regiões administrativas. Cada célula tinha um líder responsável por contratar “funcionários”. “Eles dificultaram as investigações, pois usavam nomes falsos, apresentavam endereços até de outros estados aos órgãos públicos”, disse.
Bacrim
A prática adotada por colombianos é constantemente alvo de operações policiais pelo Brasil. Além do DF, a atuação dos estrangeiros foi identificada em Goiás, São Paulo, Maranhão, Amapá, Espírito Santo, Piauí e Pará. Segundo as investigações, o dinheiro obtido na prática criminosa é enviado para a Colômbia a fim de financiar crimes.
A prática adotada por colombianos é constantemente alvo de operações policiais pelo Brasil. Além do DF, a atuação dos estrangeiros foi identificada em Goiás, São Paulo, Maranhão, Amapá, Espírito Santo, Piauí e Pará. Segundo as investigações, o dinheiro obtido na prática criminosa é enviado para a Colômbia a fim de financiar crimes.
Em 2014, a Corf prendeu 17 colombianos acusados do mesmo crime. As investigações comprovaram que eles emprestavam dinheiro a juros de 20%. O valor deveria ser pago em 20 dias. Essa foi a primeira fase da Operação Bacrim. A segunda ocorreu em 2016.
A cada R$ 10 mil, os agiotas cobravam, diariamente, de segunda-feira a sábado, R$ 600, o equivalente a 6% de juros. À época, os presos chegaram a defender que na Colômbia a atividade é legalizada.
FONTE: METROPOLES
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