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PT se muda para Curitiba e esquerda se une pró-liberdade de Lula


Enviadas especiais a Curitiba (PR) – Depois de quase três horas de reunião a portas fechadas, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, deixou as deliberações da Executiva Nacional do partido para afirmar que, a partir de agora, a sede nacional da legenda é Curitiba (PR).
“Nós vamos transferir para cá. Claro que não é a sede física, estamos falando da direção política do PT, que será aqui em Curitiba”, declarou a parlamentar.
Segundo a senadora, outros detalhes ainda serão definidos até o fim desta segunda (9/4). Enquanto ela segue deliberando com petistas históricos e coordenando a mobilização montada pelo partido na capital paranaense, os líderes do PT no Senado e na Câmara, Lindbergh Farias e Paulo Pimenta, respectivamente, seguiram para as proximidades da Polícia Federal, em mais um ato com a militância. O evento terminou por volta das 19h20. “É lei do silêncio, vamos respeitar”, explicou a assessoria do PT.
Na máquina de mobilização petista, cada grupo tem um papel importante a cumprir. Os simpatizantes devem manter acampamento a menos de 200m do prédio da Polícia Federal, onde Lula está detido desde sábado (7). Já à cúpula do partido cabe comandar ações políticas em Curitiba para pressionar autoridades e opinião pública pela liberação do ex-presidente, condenado em segunda instância a 12 anos e 1 mês de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP).
Nessa ação, os petistas não estão sozinhos. Desde a noite da última quinta-feira (5), primeiramente em São Bernardo do Campo (SP) e agora também em Curitiba, lideranças políticas de outros partidos de esquerda e pré-candidatos à Presidência da República são vistos ao lado dos integrantes do PT, contribuído com as chamadas “ações de resistência” contra a prisão do ex-presidente. Uma delas é a presidenciável pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, que, inclusive, foi alvo de um simpatizante do também pré-candidato Jair Bolsonaro, na manhã desta segunda-feira (9).
“É importante que a esquerda está unida, em defesa da democracia e da liberdade do Lula”, afirmou Gleisi Hoffmann. Ela, contudo, rechaça a hipótese de os partidos do chamado campo democrático já trabalhem para formar uma candidatura única com vistas às eleições 2018. “[Nós, do PT] Reafirmamos a candidatura do Lula. Ele é o nosso candidato sobre qualquer circunstância. Vamos lutar muito pela candidatura dele”, afirmou a presidente da sigla.
Nos bastidores, contudo, os próprios filiados estão divididos sobre já articularem um plano B para a corrida presidencial, visto que, uma vez condenado em segunda instância, Lula, automaticamente, fica inelegível de acordo com as regras da Lei da Ficha Limpa. Interlocutores petistas afirmam, porém, que a estratégia do partido é afinar o discurso de apoio à candidatura do ex-presidente até o último momento. Um possível plano B será debatido publicamente apenas após eventual cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fonte: Metrôpoles 
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