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80% dos Samambaienses deixariam o carro em casa se transporte coletivo fosse melhor

O Morador de Samambaia não é tão louco por carro quanto sempre se imaginou: 80% dos moradores da cidade que utilizam o automóvel em seus deslocamentos diários "com certeza" ou “provavelmente” deixariam de utilizar o carro se tivessem "melhor alternativa de transporte". 
O número supera o da pesquisa anterior, que estava em 74%. Os que “não deixariam” de usar o carro mesmo com uma boa alternativa de transporte caíram de 18% para 9%. Ainda sobre a utilização do carro, 38% disseram que usam o automóvel com menor frequência do que há doze meses, parcela semelhante à dos que afirmam usá-lo com a mesma frequência. Outros 22% afirmam usar o carro com maior frequência que há um ano.
Houve, ainda, ligeira queda na posse do automóvel: 56% afirmam ter carro em casa, quatro pontos porcentuais abaixo dos 60% registrado no ano passado. A mudança, porém, está no bolso, pois é mais acentuada nas faixas mais baixas de renda familiar mensal. Entre os que recebem até dois salários mínimos, o percentual passou de 43% para 30%; entre 2 e 5 salários mínimos, de 69% para 61%. Em contrapartida, a posse de automóvel entre aqueles com renda familiar mensal acima de 5 salários mínimos se manteve estável em relação a 2016 (eram 86% e hoje são 87%).
A pesquisa aponta que o meio de transporte de uso mais frequente na cidade de Samambaia é o ônibus municipal, em primeiro lugar com 47%, seguido do carro (22%), metrô (13%), a pé (8%), trem (4%), transporte particular (Uber, 99 etc.) (2%), ônibus fretado ou intermunicipal (1%), motocicleta (1%) e bicicleta (1%). E a frequência de utilização dos ônibus é alta: 39% dos paulistanos que andam de ônibus o fazem pelo menos cinco vezes por semana. Na outra ponta, 8% dos paulistanos afirmam nunca andar de ônibus.
A alta adesão ao ônibus, no entanto, está longe de significar satisfação dos usuários. Todos os itens avaliados neste modal ficaram abaixo da média em uma escala de 1 (péssimo) a 10 (ótimo), com notas que variam de 2,6 (para segurança com relação a assédio sexual) a 4,1 (tempo de duração da viagem). 
Para os usuários, o principal problema é a lotação (23%), seguindo pelo preço da tarifa (20%), segurança com relação a furtos e roubos (11%), frequência do ônibus (9%), segurança com relação ao assédio e a pontualidade dos ônibus, com 7% das citações respectivamente. Entre os usuários ouvidos, 52% avaliam que a lotação aumentou, 40% afirmam que o tempo de espera está maior e 39% que o tempo da viagem está maior. Com relação ao conforto, 31% consideram que ele diminuiu no último ano.
Quando o assunto é transporte alternativo, a segurança é o principal problemaEntre os entrevistados, 58% sentem-se pouco ou nada seguros ao utilizar as ciclovias ou ciclofaixas de Samambaia e 33% nunca utilizaram esses espaços. Entre os principais aspectos que mais afetam a vontade de usar as ciclovias e ciclofaixas estão os roubos e furtos e o desrespeito dos motoristas, 31% e 20%, respectivamente, considerando a soma das menções.
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