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Justiça anula testamento que beneficiava viúva da Mega-Sena


A Justiça do Rio anulou o testamento que beneficiava Adriana Almeida, a viúva da Mega-Sena, condenada a 20 anos de prisão por mandar matar o marido em 2007. O milionário Renné Senna foi morto dois anos após ganhar um prêmio de R$ 52 milhões. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (7), pela 17ª Câmara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
O pedido para anulação partiu da família da vítima. O testamento deixava a metade da fortuna de Renne para Adriana e a outra metade para a sua filha, Renata Senna.
Segundo o desembargador Elton Leme, relator do processo, o testamento, feito um ano antes da morte do milionário, é nulo porque favorecia a viúva que não está legitimada a receber a herança em razão da condenação criminal pela morte dolosa de Renné.
Além da viúva, o testamenteiro e inventariante nomeado por Renne, Marcos Pizarro Ourivio, também é réu no processo. De acordo com os autores da ação, ele tinha interesses na celebração do ato, uma vez que era sócio-gerente da empresa que administrava os bens da vítima.
O crime
Amputado das duas pernas, por sequelas da diabetes, Renné Senna deixou de ser lavrador e passou a vender doces à beira da estrada, em Rio Bonito. Em 2005 ele ganhou o prêmio milionário da Mega-Sena ao fazer uma aposta de R$ 1.
Renné foi morto a tiros por dois encapuzados em um bar em Rio Bonito, a 80 quilômetros da capital fluminense, em janeiro de 2007.
Adriana, acusada de ser a mandante do crime, foi condenada por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa à vítima) a 20 de prisão em dezembro de 2016. Ela recorre da sentença em liberdade.
Já os dois ex-seguranças do milionário, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, cumprem pena desde 2009. Eles são apontados como autores dos disparos e foram condenados a 18 de prisão.
*Sob supervisão de PH Rosa
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