O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, 81 anos, deixou de responder ao processo que trata de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o Edifício Monet, em Águas Claras. O juiz da 2ª Vara Criminal de Brasília, André Campos Amaral, homologou o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) que atesta a insanidade mental do político. O arquivamento do processo se deu nesta terça-feira (27/2).
De acordo com o laudo, Roriz tem síndrome demencial, de etiologia mista, Alzheimer e vascular, em estágio grave, com intensa repercussão sobre sua autonomia. O exame atesta que o ex-governador não tem compreensão da denúncia de corrupção contra ele.
Porém, a tramitação da ação prossegue. As três filhas do ex-governador (Jaqueline, Wesliane e Liliane) também são acusadas de terem sido beneficiadas com 12 apartamentos no edifício. Tudo porque o pai teria facilitado empréstimo do Banco de Brasília (BRB) à construtora WRJ Engenharia, empreiteira que ergueu o prédio. O empréstimo foi concedido em 2006, quando Roriz era governador.
De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), os acusados teriam participado de um esquema para concessão de empréstimos no total de R$ 6,7 milhões à construtora.
“O favorecimento ilegal, tanto na concessão quanto na renegociação dos empréstimos, deu-se por obra da influência política do ex-governador do DF, que recebeu, em contrapartida, por intermédio de suas filhas, netos e da empresa JJL Administração e Participação LTDA., 12 unidades habitacionais”, destaca a denúncia.
Os irmãos Renato e Roberto Cortopassi, proprietários da WRJ; e o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura também são réus no processo.
FONTE: METROPOLES
FONTE: METROPOLES
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