Uma creche na QS 404 de Samambaia Norte foi arrombada nesta madrugada e amarga um prejuízo de mais de R$ 14 mil, sem contar com o que vai ser gasto para o conserto da porta e parede estragadas. Para piorar, a direção da instituição não pôde fazer nem o boletim de ocorrência devido à paralisação de 72 horas da Polícia Civil, que começou na quarta-feira (21). Sem o procedimento, não é possível a realização da perícia no espaço.
Dessa forma, a diretora da Educar, Daniela Coelho Chaves, explica que não tem como fazer nenhuma obra para consertar o espaço, que pretende abrir normalmente na próxima segunda (26). “Estamos aguardando para ver o que é possível fazer. Não mexemos em nada. O que mais revolta é chegar na DP e não conseguir fazer a queixa. Quando chegamos na 26ª DP, nos avisaram que havia a greve”, afirma.
O Jornal de Brasília procurou a Polícia Civil para saber quando a perícia no local vai ser feita, para que as investigações comecem. Por nota, a informações recebida é que “só quem pode solicitar o exame pericial é a autoridade policial, após o registro da ocorrência”. Neste sábado (24), pela manhã, a diretora retornará à unidade policial para tentar fazer o boletim.
Prejuízos
A creche funciona há oito anos e, nesse tempo, esta foi a única vez que o local foi arrombado. Apesar disso, na semana passada, houve uma tentativa, sem sucesso. Para a diretora, os autores do roubo têm informações privilegiadas da instituição, já que as ações só começaram após o início das obras na estrutura do local. Com a reforma, as câmeras de segurança foram modificadas e muitas, temporariamente, desligadas.
Os assaltantes arrombaram uma porta de ferro, entraram no local e começaram a fazer uma devassa nos equipamentos eletrônicos. Depois, quebraram uma parede de gesso para chegar até a sala da diretoria e, em seguida, uma porta de vidro para para pegar mais aparelhos.
Eles levaram quatro computadores – um deles comprado no ano passado -, quatro caixas de som, um projetor, entre outros pertences. A audácia dos assaltantes foi tão grande que até as notas fiscais da maioria dos aparelhos subtraídos foram levadas.
Para trazer mais segurança às crianças e aos pais, a diretora Daniela assegura que a vigilância, tanto física quanto com câmeras, será reforçada. A instituição recebe 150 crianças, do berçário à educação infantil. Hoje, cerca de 70 deles ficaram sem aula, apenas os bebês permaneceram no estabelecimento. Daniela garante que a PM foi chamada, porém não teria comparecido ao local. A corporação contesta a informação e diz que não houve chamado para o fato.
Fonte JBR
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