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Abertura do Nota Legal apresenta problema, mais uma vez

Brasilienses tiveram problemas para concluir a indicação de créditos do Nota Legal ontem, primeiro dia em que o portal do programa iniciou o procedimento. A Secretaria de Fazenda liberou a página durante a madrugada e identificou picos de 10,5 mil acessos simultâneos entre 8h30 e 12h.
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Assim como nos anos anteriores, a pasta justificou, em nota, que os erros aconteceram por conta de um congestionamento no sistema, “comum no primeiro dia, mesmo com o incremento realizado na capacidade dos servidores que suportam o programa”.
Conforme a secretaria, mais de 21 mil cidadãos efetuaram a compensação tributária até as 17h30 de ontem, apesar do transtorno. O prazo final para abater as notas no IPTU ou IPVA é 31 de janeiro.
A sobrecarga do sistema foi causada pelo comportamento dos usuários, que resolveram atualizar o cadastro ao mesmo tempo, no primeiro dia do prazo, em de fazer isso ao longo do ano, segundo a Secretaria de Fazenda. Segundo informações da pasta, só uma mudança de atitude diminuiria o tempo de permanência on-line e a sobrecarga do sistema, observada ontem.
Outro problema é inerente aos computadores utilizados. “Muitos usuários não possuem certificação digital e, como ela é necessária para aumentar a própria segurança do consumidor, o sistema envia alguns avisos de segurança e erro antes de levá-los até o portal”, informou a pasta.
Lucas Inácio, 31, passou por isso ao acessar o site ontem, por volta das 14h30 — fora do horário de pico indicado pela secretaria. Na tela, a mensagem “sua conexão não é particular: invasores podem estar tentando roubar suas informações (senhas, mensagens ou cartões de crédito” impediu que o servidor público chegasse à página inicial do Nota Legal.
O aviso indica que o dono do computador não tem um certificado de segurança instalado. “Nem sabia disso”, afirma o rapaz. “É um transtorno que eu acho desagradável”, opina. “Minha impressão é que não existe estrutura necessária para atender à demanda”. Antes do problema relacionado à segurança, ele tentou acessar o site e o aviso foi outro: “fora do ar”. Às 17h30, o portal estava disponível para uso.
A saga para conseguir abatimento nos impostos, na visão de Lucas Inácio, vale a pena. “Consigo desconto próximo de R$ 400 há três anos. Meu IPVA custa cerca de R$ 3 mil. Com a economia, posso gastar mais com lazer e fazer compras”, exemplifica. “O programa é bacana. É uma forma de beneficiar o consumidor e contribuir com a fiscalização por parte do Estado”.
Alternativa para driblar a redução dos descontos
Para quem acha que os créditos concedidos diminuíram ao longo dos anos, Lucas Inácio recomenda: “em lojas muito movimentadas, os créditos são menores. Percebo que, em locais mais selecionados, é maior”.
A percepção está correta. Com o aumento de usuários participantes do Nota Legal – a maior parte deles colocando o CPF na nota nos mesmos segmentos, o resultado é que o crédito individual diminua. Em compensação, é possível tentar melhorar o saldo de créditos ao registrar o CPF na nota em academias, laboratórios, estacionamentos e cinemas, por exemplo.
Ao contrário da queixa de muitos brasilienses, no caso de Lucas Inácio a quantia disponível para desconto aumentou ao longo de três anos como usuário do programa. “Não sei se porque houve aumento do benefício ou se porque aumentei o consumo”, cogita.
“Tenho a impressão de que nem todas as solicitações são creditadas, por conta da nossa cultura”, afirma, referindo-se à corrupção. “Mas as pessoas estão usando mais. Sempre tem aqueles que acham que é muito pouco. Eu acho melhor do que nada”, opina.
Versão oficial
A sugestão da Secretaria de Fazenda do DF para os participantes do Nota Legal é realizar a indicação de créditos ao longo do mês. “Preferencialmente em horários de menor fluxo — antes das 8h e após as 20h, e nos fins de semana”, informou, em nota. Quem não conseguir acessar o portal deve pedir ajuda no atendimento virtual. Se, por acaso, o usuário receber o carnê do IPVA ou IPTU sem os descontos do programa, o procedimento recomendado é emitir segunda via do documento com o valor dos créditos abatido e não deixar de pagar os boletos do seguro obrigatório e do licenciamento do veículo.
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