Passageiros de Samambaia ficam até duas horas aguardando transporte no período de férias

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Não é preciso andar muito. Basta circular pelas  paradas de ônibus espalhadas  por  que registra o maior número de assaltos a coletivos no Distrito Federal e localizar passageiros que já foram alvo dos criminosos tanto dentro quanto fora dos coletivos. 
Agora no período de ferias escolares, passageiros ficam até duas horas esperando transporte em Samambaia, alem de conviverem diariamente com assaltos.
Muitos já foram vítimas de jovens, em sua maioria, que buscam uma forma fácil, rápida e relativamente segura de obter dinheiro para, principalmente, sustentar o vício, principalmente, do crack. 
Em Samambaia, em mesmo local, pelo menos, três pessoas  cerca de 120 minutos, a reportagem encontrou três pessoas, que aguardavam coletivos em Samambaia, e tinham histórias para contar. A cidade registrou 118 assaltos a ônibus e passageiros no ano passado e concentra, pelo menos,  seis pontos de alta incidência do crime.
A auxiliar de cozinha Tatiana Nunes, 35 anos, é um exemplo de quem já foi vítima da ousadia dos bandidos. Ela foi assaltada em uma das paradas de ônibus em plena manhã de uma segunda-feira. “Os ladrões não sentem o menor medo de abordar as pessoas na rua e levar tudo que podem. Aqui nas quadras 100, os assaltos, tanto nas paradas quanto dentro dos coletivos, são comuns”, disse.
Já a comerciante Neide Pereira da Silva, 38 anos, foi surpreendida em um domingo, por volta das 22h30, por dois jovens que saltaram de trás de um matagal, bem próximo à parada de ônibus em que ela estava. “Por sorte, não levaram nada, porque eu estava  sem bolsa. Eles não viram que eu estava apenas com o dinheiro da passagem. Morri de medo, pois eles estavam armados com uma faca”, contou a mulher que, por sorte, saiu ilesa.
As mulheres são os alvos mais fáceis para os assaltantes. A terceira mulher ouvida pela reportagem também foi vítima do crime e não teve a mesma sorte de Neide. A diferença é que a empregada doméstica Antônia Alves, 45 anos, acabou agredida. “Se eles estivessem armados eu poderia ter morrido, porque  revidei com o único objeto que  tinha na mão, um guarda-chuva”, contou ela. O problema é que sua reação não adiantou de nada e ainda a colocou em risco. “Mesmo tendo reagido, levaram todo o meu salário do mês e ainda sofri um corte na cabeça. Está cada vez mais perigoso sair para trabalhar, principalmente para as pessoas que dependem do transporte coletivo”, reclamou.
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