De olho em 2018, pré candidatos de Samambaia vão mirar em redes sociais


Pode parecer um futuro distante, mas não para todos. Políticos ou os que – especula-se – podem ingressar na arena da política partidária inflam a presença em redes sociais e até pagam por posts patrocinados em busca de mais visibilidade.

Durante a campanha eleitoral o patrocínio é vedado, como pontua o advogado eleitoral Altamiro Thadeu Frontino Sobreiro. “Uma coisa é uma campanha nas redes sociais impulsionada por amigos ou apoiadores. Outra é pagar por isso. Fica difícil o controle financeiro (por parte da Justiça Eleitoral). A ideia de proibir é para evitar o abuso de poder econômico”, diz.
O período da pré-campanha, no entanto, é uma zona cinzenta. O mesmo ocorre com o conceito de propaganda antecipada, configurada somente se houver pedido expresso de voto. “É muito difícil enquadrar uma pessoa por propaganda antecipada. Quase tudo é exceção”, complementa Sobreiro.
Marcar presença nas redes sociais não é tudo
Surgir, “do nada”, nas redes sociais durante a campanha e sumir em seguida não parece ser uma boa estratégia. Por isso, vários possíveis candidatos já adiantam os passos virtuais. “Somos procurados por pessoas interessadas em se candidatar. Apresentadores de TV ou ex-apresentadores de TV, por exemplo. Alguns querem virar youtubers (protagonistas de vídeos no YouTube) e outros querem se candidatar para representar algum segmento”, revela o consultor de marketing digital Fernando Mendes.
O professor de Marketing Político da Universidade Mackenzie, Roberto Gondo, diz que é importante marcar presença nas redes sociais, mas isso não é tudo. “Para um candidato de Vitória mais jovem, high-profile, ligado nas redes sociais pode fazer mais diferença. Mas tem candidatos mais conservadores que não estão com eleitores centrados nas redes. Além disso, o fato de o eleitor usar a internet não quer dizer que ele está acompanhando o candidato”, pontua.
“Está comprovado que, com o passar do tempo, não adianta só patrocinar posts ou páginas. Você garante visualização, mas não interação”, observa a especialista em gestão de imagem Gabriela Athias.

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